É já, a partir do dia 17 (Sábado), com a «Gala de Abertura», no Teatro das Figuras, a partir das 21h30m que, e até ao dia 25 (Domingo) vai decorrer a 17ª edição do «Folkfaro», a maior manifestação folclórica do Sul de Portugal, com a participação de reconhecidos, pelo seu mérito, autenticidade e valor, agrupamentos de danças, músicas e trajes tradicionais de todo o Mundo.
Organizado por essa referência histórica, etnocultural e verdadeiro embaixador por 4 continentes da terra algarvia, que é o Grupo Folclórico de Faro que, ao longo dos 89 anos da sua profícua existência (fundado em 10 de Junho de 1930) tem constituído uma verdadeira escola e um dos dinamizadores maiores da vida farense, com marcante influência em sectores múltiplos que vão do turismo ao recreio, da educação à investigação e da arte ao com-panheirismo.
Como se refere «No Folkfaro, as tradições do mundo são expressas através da música e da dança…e é um dos acontecimentos mais aguardados no verão cultural da capital algarvia». Assim o é com toda a verdade, num desfilar constante, ao longo de quase duas décadas, de gentes vindas das mais distantes paragens. Reconhecido pelo CIOFF (Conselho Internacional do Folclore), entidade do círculo dos que dão o seu apoio à UNESCO, como «um dos grandes festivais a nível mundial» esta realização estender-se-á, ao longo de uma semana por vários concelhos do Algarve e Baixo Alentejo, assim como por diversas instituições (ARPI, Refúgio, Estabelecimento Prisional, etc.), sendo de reafirmar os espetáculos que, todas as noites e perante enormes molduras humanas, decorrem junto à Doca de Faro.
Galardoado com o «Prémio Figuras», atribuído pelo Teatro Municipal das Figuras, em 2015, este encontro que todos os anos irmanam, no mesmo fraterno abraço e através das danças, cantares, músicas e costumes, muitas centenas de folcloristas, aí está o «Folklore», com toda a sua pujança, arte e significado.
João Leal