Crónica de Faro: Moto Clube de Faro, a caminho dos quarenta

No dia (5 de Fevereiro) em que escrevo esta crónica, uma tarefa semanal assumida que já lá vão mais de 60 ano procurando sempre e sempre, esta querida «Faro, Terra Mãe», onde tive o honroso ensejo de nascer, completa o 39.º aniversário da sua «devida legalização» o mediático Moto Clube de Faro.


Invade-nos um sentimento de felicitações pela notável acção desenvolvida ao longo de quase quatro décadas em prol, não apenas do concelho e da região, mas de todo o País. É que os motociclistas farenses, capitaneados pelo «sempre Presidente» José Amaro, um farense total, dos «bicos dos pés ao mais alto pêlo da cabeça», que mais não tem para o ser, realizaram uma obra de rara notabilidade, criando, com esforço, determinação e querer, «o maior clube da Europa». Nesta dimensão europeia importa referir, quantas vezes o temos feito, fizeram da «Concentração Internacional de Faro», sempre vivida no Vale das Almas («o nosso chão sagrado») a n.º 1 do continente europeu.


Bastava citar este fraterno encontro, em Julho de cada ano, de mais de duas dezenas de milhar de motociclistas vindos de todo o Mundo até á capital algarvia, com todas as consequências daí advindas (turísticas, económicas, solidárias, animativas, desportivas, etc.) para prestarmos o merecido tributo da nossa sincera e justificada admiração pelo Moto Clube de Faro. No ano transacto (2020) não aconteceu, por via da pandemia que, criminosamente, nos ataca, aquela que seria mais uma das trinta e muitas concentrações aqui celebradas. Mas elas hão-de voltar, não o prevemos quando, mas sabemos da fibra desta gente única e do seu «comandante Zé Amaro».


Para além desta manifestação única e um dos cartazes maiores da terra algarvia, recordamos apenas algumas das muitas realizações do clube, hoje aniversariante, entre as quais: o contributo permanente para a solidariedade (caso das «panelas de sopa» servidas semanalmente aos utentes da Refood; o «Natal na Cidade e zonas rurais» com centenas de motards feitos Pai Natal; aquela «guarda de honra» inesquecível à equipa do Sporting Clube Farense na final e finalíssima da «Taça de Portugal» até ao Estádio Nacional (Lisboa); as suas modelares instalações sociais na Avenida Cidade de Hayward, que são orgulho de Faro e tanto mais que os leitores conhecem e connosco recordam num hino de louvor a esta Instituição.


Mas mais do que essa lembrança – memória a assumida certeza, por tudo aquilo que sabemos e muito o é dos «motoqueiros farenses» que novos e constantes serviços a Faro e ao Algarve vão continuadamente a serem prestados pelo «nosso» Moto Clube.

João Leal

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