CRÓNICA DE FARO: Parabéns Faro!

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Curiosamente e por uma feliz coincidência o concelho de Faro, para além das razões comemorativas da significativa efeméride, a nível nacional (10 Junho – Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas) a capital algarvia tem uma dupla razão para lhe dar um sentido concelhio de alta estima a todos os farenses. Dois dos mais celebrados ícones da capital sulina acontecem nesta data no ano em curso ou seja já no próximo domingo, com todo o inegável e histórico cortejo de factos em sim comportam.
O primeiro, por ordem cronológica, das respectivas fundações e só por tal razão, já que o sentimento de orgulho é idêntico, representa valorosa, porque de valia se trata, da presença da valorosa equipa do Sporting Clube Farense, fundado em 1 de Abril de 1910 e que volta a marcar um merecido prémio no apelativo relvado do Vale do Jamor, nessa catedral do desporto, que é o Estádio Nacional em Oeiras, a que está ligado o nome do saudoso ministro das Obras Públicas, o louletano engenheiro Duarte Pacheco. Após a longa maratona, que representou a vitória destacada na sua série e nas várias eliminatórias (casos de Freamunde e de Vila Franca de Xira) do Campeonato de Portugal (ex-III Divisão), eis os leões de Faro, a discutir o título, que o será mais um no seu brilhante historial de 108 anos. Felicidades, aquela “pontinha de sorte” que também faz falta no futebol, a par da valia da formação orientada pelo sabedor técnico Rui Fernando e sob o eficiente comando dos “presidentes” António Correia e João Rodrigues, no clube e na SAD. O Farense regressa ao Jamor, após a sempre lembrada dupla final da “Taça de Portugal”, ante o Estrela da Amadora, desta feita frente ao onze do Mafra, que o seja feliz e campeão. De parabéns, estão Faro e o Algarve!
A outra celebração neste “10 Junho” é o 88º aniversário do Rancho Folclórico de Faro, que os anos trinta do século tem sido um lídimo embaixador do património cultural algarvio e português por esse mundo em fora. Se prestamos o merecido tributo de homenagem ao fundador Serafim Carmona, à carismática figura de Henrique Bernardo Ramos, ao lembrado Fernando Fantasia e a tantos outros históricos e sempre lembrados “folcloristas” pelos serviços prestados ao concelho e à região, ao longo de quase noventa anos, sob a “régie” do dedicado Dr. Amabélio Sousa e seus pares levando o decano dos grupos folclóricos algarvios a parâmetros nunca dantes atingidos, saudamos com afetividade e justiça acontecida, quantos ali deixaram o seu nome e a quantos prosseguem esta saga de sonho, aventura, glória e dedicação. Parabéns, rancho Folclórico de Faro!

João Leal

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