Uma das determinações assumidas pela então dificílima situação económica do Município foi o alternar, em múltiplas artérias urbanas farenses da iluminação pública, com candeeiro sim, candeeiro não, dando um confrangedor e, por vezes perigoso ambiente à urbe da capital sulina.
A artéria onde, há mais de meio século residimos, em pleno coração citadino, foi uma das contempladas e, sabe-se lá porquê, o posto de iluminação existente junto à nossa casa está apagado desde então.
Os incómodos são vários e perfeitamente entendíveis, pelo que não é de estranhar reparo que, em causa própria, hoje trazemos a “Crónica de Faro”, não obstante havermos colocado a questão de voz própria a vários autarcas.
Até hoje tudo na mesma. A artéria, no caso Rua General Teófilo da Trindade, uma das mais movimentadas no burgo, afetada o é ainda por comportar elevado número de estabelecimentos comerciais que cessada a atividade apagam toda a iluminação.
Sabemos que, felizmente e prestamos o nosso tributo de apreço por tal, a situação financeira da Câmara Municipal de Faro é bem diferente e daqui o colocar-se a questão de que é o momento asado para se repor a iluminação pública em toda a mancha onde a mesma continua a sofrer os efeitos dos tempos de crise económica!
João Leal