Cruz Vermelha transportou mais de 200 mil doentes e fez 50 mil emergências em 2011

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No ano em que celebra o seu 147.º aniversário, a Cruz Vermelha Portuguesa dá a conhecer números e factos que fazem desta organização a maior rede humanitária do mundo

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Feito o balanço de 2011, a Cruz Vermelha Portuguesa revela que foram efetuados mais de 200.000 transportes de doentes e levadas a cabo cerca de 50.000 emergências pré-hospitalares em todo o país, no qual já percorreu um total de 5.904.968 quilómetros.

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Estes são alguns dos números que fazem parte de uma campanha informativa levada a cabo pela Cruz Vermelha e que pretende dar a conhecer as atividades desenvolvidas e o apoio prestado em todo o território nacional.

Em análise estarão as principais áreas de ação e projetos da Cruz Vermelha Portuguesa das quais se destacam: crianças; cuidados de saúde; emergência; emergência social; ensino superior na área da saúde; ensino de socorrismo; ensino profissional; formação e empreendedorismo; igualdade de género; prevenção da violência; tecnologias de apoio à distância; seniores e dependentes.

Segundo Luís Barbosa, presidente nacional da instituição, nos últimos anos a Cruz Vermelha Portuguesa “tem vindo a aperfeiçoar o seu sistema de atuação na área de emergência, dispondo hoje de uma estrutura orgânica simples que integra e coordena as capacidades de resposta aos níveis nacional, regional e local, permitindo apoiar um maior número de pessoas.”

Dispondo de cerca de 4.000 voluntários com formação específica e de aproximadamente 8.000 voluntários de apoio geral, a Emergência CVP totaliza cerca de 600 equipas de emergência em todo o país, as quais são especializadas nas áreas de socorro e transporte, apoio logístico, apoio à sobrevivência, apoio psicossocial, comunicações e pesquisa e localização, entre outras.

No que respeita à preparação e resposta a desastres graves, catástrofes e conflitos, a Cruz Vermelha Portuguesa visa garantir que as pessoas afetadas tenham acesso a água potável e sistemas de saneamento, alimentação adequada, cuidados básicos de saúde e abrigo temporário. Neste enquadramento, a Emergência CVP presta formação e desenvolve exercícios e treinos contínuos, tendo armazenados kits de emergência para cerca de 5.000 pessoas.

“Em situação de emergência, a Cruz Vermelha Portuguesa pode contar com o apoio da Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho, do Comité Internacional da Cruz Vermelha e das Sociedades Nacionais, com um total de quase 13 milhões de voluntários ativos. A disponibilidade destes meios humanos e dos respetivos equipamentos técnicos representa um potencial enorme de que o país pode dispor sem encargos”, diz Luís Barbosa.

A estrutura de Emergência CVP está ainda equipada com uma rede rádio privativa em VHF que permite interligar a Coordenação Nacional e as Delegações Locais que integram as 6 Plataformas Regionais de Emergência. Esta rede assegura uma ligação permanente, fiável e de qualidade, com cobertura nacional e de qualquer zona de intervenção, quer em situação normal, quer em situações de exceção. Refira-se ainda o sistema de geo referenciação das ambulâncias que permite localizar as viaturas em qualquer momento.

Para que a resposta à emergência seja o mais eficiente possível, a Cruz Vermelha Portuguesa coopera e colabora com a Autoridade Nacional de Proteção Civil, o Instituto Nacional de Emergência Médica, as autarquias, instituições e organizações de apoio Social, ONGs e empresas públicas e privadas. Neste âmbito, inclui-se ainda um protocolo de cooperação com as Forças Armadas o qual é extensível à formação, apoio e colaboração mútua em situações de exceção.

Com o objetivo de defender a vida e a saúde, a Cruz Vermelha Portuguesa conta ainda com um Plano Nacional de Desfibrilhação Automática Externa nas suas delegações locais, postos humanitários e ambulâncias, em estreita ligação com o Socorrismo de Proximidade para apoio de juntas de freguesia, lugares distantes, locais de acesso público, empresas, organizações e instituições.

Sobre este programa, o presidente da CVP explica que se “pretende facultar o acesso generalizado aos aparelhos de DAE, por forma a diminuir o número de mortes por causas cardiovasculares.”

A área de Emergência CVP presta ainda apoio médico sanitário a eventos e a situações de emergência social através da Linha 144, e desenvolve inúmeras atividades protocoladas com diferentes entidades como seja o apoio a postos de socorro nas praias ou realização de rastreios.

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