Cultura é “arma” para impulsionar a economia

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A programação “365 Algarve” é uma iniciativa com mais de mil apresentações de música, dança, teatro, exposições, animações de património, entre outras, que vai decorrer entre outubro de 2016 e maio de 2017

O programa cultural “365 Algarve” foi apresentado no início deste mês. Até maio de 2017, a região vai acolher mais de mil espetáculos para “dinamizar a região na época baixa”.

O pontapé de saída teve lugar em Tavira, Faro e Lagoa e, a partir daqui, o “365 Algarve” vai percorrer toda a região, já que há eventos programados para os 16 concelhos algarvios.

Para o NERA – Núcleo Empresarial da Região do Algarve, este programa cultural será “positivo” para a economia regional. “Mesmo tendo consciência que este programa não vai resolver todas as dificuldades, trata-se de uma iniciativa positiva que, nós empresários, devemos acolher e apoiar com interesse”, salienta a associação empresarial, liderada por Vítor Neto, em comunicado.

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O NERA sublinha ainda que “a promoção do programa já está a ser feita no estrangeiro junto dos operadores e companhias aéreas, o que, associado ao aumento já anunciado pela ANA de novas rotas para este inverno, poderá ter efeitos positivos na atividade económica da região”.

1.023 iniciativas em toda a região

O programa “365 Algarve” inclui a realização de 44 novos eventos, assim como a valorização 19 eventos existentes, já calendarizados, incluindo a reativação do Festival Internacional de Música do Algarve que teve 31 edições e não se realiza desde 2005.

“O programa contará globalmente com 1.023 iniciativas em toda a região – com apresentações de música, dança, teatro, exposições, animação de património, etc. – envolvendo as 16 autarquias do Algarve”, salienta o NERA, frisando que a função do cartaz é “convidar os portugueses e os estrangeiros” a visitar a nossa região.

“Consideramos que esta iniciativa pode ser positiva para a economia do Algarve, beneficiando diferentes setores económicos, do alojamento à restauração e ao comércio, os serviços e equipamentos complementares, o consumo de produtos da terra e do mar da região e estimular a disponibilidade para o investimento, beneficiando as empresas e estimulando a criação de emprego”, refere a associação empresarial algarvia.

O presidente da Região de Turismo do Algarve, Desidério Silva, também manifestou a sua satisfação pelo início deste programa cultural, que “só peca por tardio”.

“As ideias já cá estavam há muito, mas faltava a vontade da parte do poder central para financiar. Felizmente, o atual Governo vê nisto um investimento e não uma despesa, como nós achamos que é”, disse.

NC|JA

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