Custo do Trabalho sobe 0,9% em Portugal

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O Custo do Trabalho sobe 0,9% em Portugal nos primeiros três meses do ano, segundo o Instituto Nacional de Estatística.

O Índice de Custo do Trabalho (ICT) subiu 0,9 por cento no primeiro trimestre deste ano, face ao mesmo período do ano anterior, indicou ontem o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A subida deste índice, corrigido dos dias úteis e excluindo a Administração Pública, resulta de um aumento dos custos médios do trabalho (0,6 por cento) e de uma redução do número de horas efetivamente trabalhadas (0,4 por cento).

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“No primeiro trimestre de 2011, verificou-se um acréscimo homólogo do ICT na maioria das atividades económicas”, afirma o INE, acrescentando que “todas as atividades com acréscimos homólogos apresentaram evoluções do ICT acima da média global (0,9 por cento)”.

A construção registou a maior subida (3,9 por cento), seguida pela educação (3,7 por cento), pelas atividades de saúde humana e apoio social (3,1 por cento) e pelos transportes e armazenagem (2,4 por cento).

O ICT no comércio por grosso e a retalho subiu 2,1 por cento, do alojamento e restauração avançou 1,9 por cento, nas indústrias
extrativas subiu 1,2 por cento e nas indústrias transformadoras cresceu 0,9 por cento.” Em comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o ICT registou uma queda na “eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio” (2,3 por cento), atividades financeiras e de seguros (3,4 por cento) e “captação, tratamento e distribuição de água, saneamento, gestão de resíduos e despoluição (11,2 por cento).

Segundo o INE, a queda homóloga nas duas primeiras atividades “resultou de acréscimo dos custos médios do trabalho que foi menor que o acréscimo do número de horas efetivamente trabalhadas”, enquanto na terceira atividade a descida do ICT “foi justificada por um decréscimo dos custos médios do trabalho e por um acréscimo do número de horas efetivamente trabalhadas”.

Por regiões, os Açores, o Algarve, a Madeira e Lisboa apresentaram subidas homólogas do ICT superiores à média global: de 6,9 por cento, 5,3 por cento, 2,8 por cento e 2,3 por cento, respetivamente.
Já as regiões Norte, Centro e Alentejo registaram decréscimos homólogos do ICT de 0,1 por cento, 1,7 por cento e três por cento,
respetivamente.

Uma análise por grupos profissionais demonstra que as maiores subidas homólogas do ICT pertenceram ao “pessoal administrativo” (5,9 por cento), aos agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e da floresta (5,7 por cento).

Os operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem e os dirigentes, diretores e gestores executivos, por sua vez, registaram quedas homólogas do ICT de 0,2 por cento e 3,6 por cento, respetivamente.

JA/Rede Expresso

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