De Mateos voltou a Aviludo-Louletano com ambição na Volta a Portugal

“O Vicente de Mateos já provou que é um excelente corredor, que pode estar na discussão da Volta a Portugal"

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Vicente García de Mateos voltou a ‘casa’ para elevar a ambição da Aviludo-Louletano-Loulé Concelho para uma edição aparentemente menos dura da Volta a Portugal em bicicleta, na qual a formação algarvia espera lutar pela geral.

“Temos um ciclista, que é o Vicente de Mateos, que tem a ambição de lutar sempre pela classificação geral individual. E lógico que vamos sempre com essa ideia, de estar na discussão da Volta a Portugal”, reconheceu Jorge Piedade.

Vencedor de sete etapas e duas vezes segundo classificado na Volta a Portugal (2017 e 2018) – na estrada, foi terceiro, mas subiu um lugar devido à desclassificação por doping do vencedor Raúl Alarcón -, o ‘bom filho’ retornou a casa após uma efémera passagem pela Antarte-Feirense na temporada passada, e o diretor desportivo da Aviludo-Louletano-Loulé Concelho não podia estar mais satisfeito.

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“O Vicente de Mateos já provou que é um excelente corredor, que pode estar na discussão da Volta a Portugal. Para a equipa é sempre uma mais-valia ter um corredor como ele. Ele quis voltar outra vez à equipa. Ele gostou de cá estar, e sabemos que, às vezes, se sai para entrar outra vez. Tem-se uma noção das coisas. Ele está motivado e penso que, tanto para ele, como para a equipa, é uma mais-valia grande, grande para a Volta a Portugal”, assumiu.

O espanhol de 33 anos, que está a cumprir a oitava temporada na equipa onde chegou em 2014 e onde se transformou num ‘todo-o-terreno’, não é, no entanto, o único ‘ás’ que Jorge Piedade tem para jogar nesta Volta.

“Também tenho um corredor que é o Carlos Oyarzún que está bem. No ano passado, fez 11.º na geral e pode estar também na frente da corrida. O Tomas Contte também pode estar na discussão de alguma etapa. Temos um conjunto de corredores que nos leva a pensar que podemos fazer uma grande Volta a Portugal”, considerou.

Para o diretor desportivo, “a união faz a força” e o “bom espírito de grupo” que existe entre os seus corredores pode “prevalecer na decisão das etapas e na discussão” da prova ‘rainha’ do calendário nacional, que não prevê mais aberta perante a ausência da W52-FC Porto.

“Isso é muito relativo. Temos outra equipa agora, que é a Glassdrive-Q8-Anicolor, que está com uma equipa muito forte. Se calhar, é a equipa apontada como favorita para a Volta a Portugal. De qualquer das formas, depende de como as etapas se vão disputar. Como a equipa da W52-FC Porto era uma equipa forte, poderia haver ali uma ‘guerra’ entre duas equipas, da qual, de alguma forma, as outras poderiam beneficiar, como aconteceu no ano passado”, argumentou.

Apesar do poderio da Glassdrive-Q8-Anicolor, Jorge Piedade não se escusa a apontar os ‘seus’ dois corredores como favoritos, numa lista em que inclui ainda Alejandro Marque e Delio Fernández, da Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel, e Luís Fernandes, da Rádio Popular-Paredes-Boavista, e uma eventual surpresa oriunda das equipas estrangeiras.

“Pode não ser uma Volta tão dura. À partida, parece não ser uma Volta tão dura. Mas o desfecho penso que vai ser o mesmo. Temos as etapas decisivas, que são a Serra da Estrela e a Senhora da Graça. É onde realmente se faz a diferença na Volta a Portugal”, analisou, estimando que a chegada ao Observatório de Vila Nova, em Miranda do Corvo, na quinta etapa, “é muito dura” e vai selecionar também os candidatos.

Equipa:

Tomas Contte (Arg), Carlos Oyarzún (Chi), Jesús del Pino (Esp), Vicente García de Mateos (Por), Nuno Meireles (Por), José Mendes (Por) e Rui Rodrigues (Por).

Diretor Desportivo: Jorge Piedade.

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