Dependência do turismo deixa Algarve vulnerável a crises

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A dependência do turismo – com uma elevada concentração de empregos e investimentos neste setor – está a colocar o Algarve no topo das regiões mais vulneráveis a crises em toda a Europa. Para contrariar esta situação, a CCDR está a conduzir um plano de “especialização inteligente”, cujo objetivo passa por ter o Algarve a funcionar todo o ano e incentivar também o renascimento de outros domínios na economia. “Uma vez que somos um dos melhores locais da Europa para viver, temos também que nos posicionar como um dos melhores locais para trabalhar e investir”, sublinha o presidente Francisco Serra

O Algarve é uma das regiões europeias onde a economia mais depende do turismo. Pelas contas do Eurostat, em 2010, a região do Algarve já era a quinta classificada com menor taxa de emprego industrial entre 263 regiões (de 28 estados membros) e a 11ª com maior concertação do emprego num menor número de setores.

“Este facto diminui a capacidade de resiliência da região em contextos de crise”, afirma ao JORNAL DO ALGARVE o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve.

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Nove anos depois da divulgação deste estudo, a situação não está melhor, teme Francisco Serra. “As preocupações com o reforço da diversificação da base económica da região – com a sua competitividade e com a sua produtividade –, têm estado transcritas nas estratégias da região nos últimos 30 a 40 anos. Desde essa altura (anos 80), que os primeiros exercícios de planeamento já alertavam para o perigo da perca de diversidade no nosso perfil económico. No entanto, a prática demonstrou que os setores em torno da nossa atividade principal – o turismo – têm concentrado a atenção e a capacidade de investimento da nossa economia”, comenta…

Leia a reportagem completa na edição em papel.

(Foto: Praia de Altura – Créditos-O-Algarve-visto-do-ar)

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