Deputados do BE querem falar com ministra sobre os hospitais do Algarve

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Os deputados João Vasconcelos e Moisés Ferreira, do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, acabam de requerer a audição da ministra da Saúde na Assembleia da República, para fazer o ponto da situação e dar explicações sobre o estado atual do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na região e, muito em particular, do Centro Hospitalar Universitário do Algarve.

Além da ministra, os bloquistas pedem também a presença do Sindicato de Médicos da Zona Sul, Federação Nacional de Médicos, Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica, Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais e Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA).

Segundo os parlamentares, a criação do Centro Hospitalar do Algarve, através da agregação dos Hospitais de Faro, Portimão e Lagos, pelo governo PSD/CDS, “contribuiu para a degradação acelerada do SNS na região, particularmente a nível hospitalar”.

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“Com a transformação do CHA em Centro Hospital Universitário do Algarve/CHUA, pelo governo anterior, continuam a persistir diversos problemas nos dias de hoje nas várias unidades hospitalares públicas na região”, acrescentam.

Os deputados do BE recordam que cerca de duas dezenas e meia de diretores do Centro Hospitalar Universitário do Algarve escreveram recentemente uma carta ao Presidente da ARS/Algarve, com conhecimento à ministra da Saúde, onde reclamam a nomeação rápida de um novo órgão de gestão que consiga mobilizar os profissionais, os quais – prosseguem os bloquistas- “se encontram desmobilizados devido ao estado em que se encontra o SNS na região”.

Recordando que o atual Conselho de Administração do CHUA, ainda em funções, terminou o seu mandado no final de 2019, sublinham que na referida carta/denúncia os médicos defendem “a tomada de medidas efetivas, alertando que o CHUA vive uma situação grave que é preciso alterar, que entre os hospitais de nível equivalente, está entre os que apresentam os piores indicadores clínicos e financeiros”.

Nesse sentido, preconizam a presença da ministra no parlamento, além das restantes entidades, sobretudo sindicais.

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