“Derrubar Governo é o pior que se podia fazer”, diz Pacheco

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O deputado do PSD, Pacheco Pereira, manifesta-se convicto que o Governo se demite se os social-democratas não viabilizarem o Orçamento do Estado e defende que derrubar o Governo, nesta altura, é o pior para o país.

«Derrubar um Governo neste período crítico em que não pode haver eleições, nesta altura em que o país não tem nenhuma margem de manobra, é o pior que se podia fazer», disse hoje Pacheco Pereira à Agência Lusa, na Figueira da Foz.

À margem de um congresso sobre os 100 anos da República, o deputado acrescentou que o PSD «tem se ser um partido patriótico, tem de obedecer ao interesse nacional».

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JA/AL

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  1. Os dias negros do nosso descontentamento

    Hoje assistimos às vozes dos políticos, a pedirem compreensão para o estado crítico do Estado. Entretanto o povo vai ficando todos os dias mais miserável. Sem dinheiro, sem emprego, e sem futuro para as suas famílias.

    Mas não vemos por parte dos políticos que estão no governo, e nas empresas públicas, atitudes de contenção nos gastos e nas despesas de quem os seus organismos dependem.

    A burguesia instalada no poder, luta também ela pelos seus privilégios. Aos pobres, nada lhes resta para além de um futuro muito incerto a curto prazo. Não ouvimos até hoje que ia ser encerrada qualquer empresa, onde estão os “boys” do partido e outros apoiantes que suportam e sublimam as massas.

    Os dias de foguetório prosseguem. Há dias foi a comemoração da República. Dentro de dias será uma outra qualquer festa mais, para ir entretendo o Zé. E assim vão enganando-nos, num momento em que já não há fogos no norte nem no sul; que o caso Casa Pia está a ficar demodé; e que os mineiros do Chile estão a ser libertados; que as guerras já não vendem; que a Madie nunca mais apareceu nem a Joana, qual será o caso para além do Queiroz, que está definitivamente derrotado pelo Bento, esse sim o da “tranquilidade”. Ficamos apreensivos pela ausência de um folhetim à altura das circunstâncias. Claro virá aí o Pai Natal, mas as prendas vão ser bem negras e duras de roer, com o resto que está ainda para abrir do pacote de medidas que ainda falta deitar cá para fora, para que o PEC possa ser cumprido.

    E depois, depois será o diluvio da miséria. Hoje em dia pelas ruas de Lisboa a miséria vai-se desnudando como antes do 25 de Abril. As pessoas no seu anonimato de uma grande cidade estendem a mão à caridade em busca de uma esmola. Por enquanto ainda há lugares debaixo das muitas pontes de betão que se construiu, onde um dia se irá ouvir o resfolegar de pessoas andrajosas que por ali irão viver como antigamente.

    Se eu acreditasse, diria… que Deus tenha piedade de nós, portugueses, para o que nos está reservado.

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