Desertificação obriga a fugir… ou lutar!

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Os autarcas algarvios adiantam que o observatório terá como função “monitorizar, definir e implementar estratégias destinadas a travar a desertificação do país”

Os 16 municípios algarvios estão determinados em “fazer frente ao sério problema” que é a desertificação. Para isso, os autarcas defendem a escolha de Alcoutim para a instalação do Observatório Nacional de Combate à Desertificação, tendo em conta que este concelho é um dos mais afetados pelas alterações climáticas, falta de investimentos e empregos, que nos últimos anos têm conduzido à fuga da população

Em 1950, a população do concelho de Alcoutim ultrapassava os 10 mil habitantes. Hoje, segundo os últimos dados do INE, restam 2.482 habitantes, sendo que quase metade (45%) tem mais de 65 anos e apenas 6,9% têm menos de 15 anos. As estatísticas mostram ainda que o índice de envelhecimento (idosos por cada 100 jovens) em Alcoutim é atualmente de 658,5, quando, em 2001, era de 474,7. Há anos que esta tendência se agrava (a média de Portugal é 143,9 idosos por cada 100 jovens).

Face a este cenário, a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), que junta os 16 presidente de câmara da região, defende a escolha de Alcoutim para a instalação do Observatório Nacional de Combate à Desertificação, justificando que se trata de “um concelho do interior do país que é cada vez mais afetado pela desertificação, pelo despovoamento e é um dos que mais sofre com as alterações climáticas”…

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(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – NAS BANCAS A PARTIR DE 20 DE ABRIL)

Nuno Couto | Jornal do Algarve

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