Monsenhor Nunzio Scarano é suspeito de fraude e corrupção Na mesma operação foram detidos um ex-funcionário dos serviços secretos e um intermediário financeiros.
Um bispo, um membro dos serviços secretos italianos e um intermediário financeiro foram detidos esta sexta-feira no âmbito de uma investigação da justiça italiana ao Instituto das Obras Religiosas (IOR), o banco do Vaticano, anunciou a imprensa.
De acordo com o portal do jornal Corriere della Sera, o prelado detido é o monsenhor Nunzio Scarano, bispo de Salerno, no sul de Itália. Os outros detidos são Giovannni Maria Zito (ex-funcionário dos serviços secretos) e Giovanni Carinzo, todos suspeitos de fraude e corrupção.
Segundo o diário “La Repubblica”, há indícios que apontam para a existência de um acordo entre Scarano e Giovanni Zito para repatriar, desde a Suiça e usando um jet privado, 20 milhões de euros pertencentes a amigos do bispo.
Este é o mais recente desenvolvimento de uma vasta investigação lançada pela justiça italiana em setembro de 2010, visando o então presidente do Instituto, Ettore Gotti Tedeschi, e o então diretor-geral, Paolo Cipriani, por branqueamento de capitais.
Fundado em 1942 por Pio XII, o Instituto das Obras Religiosas – que tem um património avaliado em cinco mil milhões de euros e gere as contas de milhares de ordens religiosas e de associações católicas – conheceu vários escândalos de grande dimensão no passado.
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