Trio é acusado de dificultar as investigações sobre o que aconteceu na discoteca incendiada, em Santa Maria. Um outro sócio está internado num hospital vizinho.
Um dos proprietários da discoteca e dois elementos da banda que aí atuava ficaram detidos (em prisão temporária), na sequência das investigações que decorrem sobre o incêndio que vitimou 236 pessoas. Segundo a polícia, todos estavam fora de Santa Maria, por temerem represálias, e todos são acusados de dificultar o inquérito.
Um outro sócio da discoteca foi também encontrado mas não está detido, por se encontrar hospitalizado num hospital numa localidade vizinha.
Ao longo do dia novos testemunhos têm vindo a ser revelados, caso de uma das primeiras pessoas a abandonar a discoteca após o início do incêndio. De acordo com Thaíse Brenner, cerca de 50 pessoas conseguiram sair num primeiro momento, embora os seguranças tentassem vedar-lhes a passagem “para que pagassem antes de sair”.
Um deles “estava na nossa frente, com os braços abertos, pedindo para que a gente fosse para o outro lado”, disse a estudante, de 27 anos, à BBC Brasil. “Como estávamos bem na frente, olhei para o chão, vi um vão entre as pernas dele e passei. Me atirei no chão e consegui sair”, acrescentou.