DGS aponta mais 22 infeções no Algarve do que ontem

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O Algarve tem hoje o total de 521 casos de COVID-19 e 15 óbitos, mais 22 infeções do que ontem, enquanto a nível nacional existem 39133 infetados, 1530 mortes e 25376 recuperados, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde.  

Este novo aumento do número de casos positivos da doença no Algarve deve-se ao surto resultante de uma festa ilegal em Lagos, no início do mês de junho, que já causou cerca de 90 infetados.

Segundo o ponto de situação divulgado ontem pela Comissão Distrital de Proteção Civil de Faro, a região tem 135 casos ativos, seis deles internados mas não em cuidados intensivos e 330 doentes já recuperados. Ao contrário do que regista a DGS, este documento acrescenta dois óbitos ao Algarve.

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A região Norte regista 17249 casos confirmados e 814 mortos, enquanto o Centro tem 3991 infetados e 248 óbitos.      

Em Lisboa e Vale do Tejo registaram-se 16762 casos e 436 mortos e o Alentejo tem 374 infetados e dois óbitos. Os Açores têm 144 infeções e 15 mortes registadas e a Madeira tem 92 infetados e nenhum óbito.     

Existem 1826 pessoas a aguardar resultados laboratoriais e 30855 estão em vigilância pelas autoridades de Saúde. Entre os 407 internamentos, estão 69 nos cuidados intensivos.        

A DGS informa no boletim que “A informação apresentada refere-se ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho. Dados por concelho de ocorrência, apresentados por ordem alfabética. Quando os casos confirmados são inferiores a 3, por motivos de confidencialidade, os dados não são apresentados.”.             

Os casos estão distribuídos no mapa por “região de residência ou, caso não exista informação”, por “região de ocorrência”.      

O registo dos casos, segundo disse a Administração Regional de Saúde do Algarve ao JA, “é feito através do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE), onde os médicos introduzem os dados dos infetados”, cuja morada é relativa à que está presente no Registo Nacional de Utentes e, por isso, “há discrepância de localização dos casos quando a análise epidemiológica é feita e aprofundada”.          

“Apenas quando a análise é feita um a um, é que se consegue validar o número de casos por concelho”, referiu a ARS, uma vez que, por exemplo, a pessoa infetada pode estar a viver em Beja, mas a sua residência ser em Sagres.      

Acerca das diferenças nos números em alguns dos casos, a diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, explicou que se trata de “afinamentos que são feitos a nível local”, uma vez que as autoridades locais sabem com mais pormenor onde residem os doentes que foram testados.                         

“À medida que os concelhos nos vão dado informação, também vamos afinando a nossa”, referiu Graça Freiras, salientando que as autoridades de saúde locais têm um acesso mais rápido e pormenorizado à informação do que a DGS.

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