DGS regista mais 32 casos de COVID-19 no Algarve desde ontem

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O Algarve tem hoje o total de 480 casos de COVID-19 e 15 óbitos, mais 32 infeções do que ontem, enquanto a nível nacional existem 38464 infetados, 1527 mortes e 24477 recuperados, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde.  

Este novo aumento do número de casos positivos da doença no Algarve deve-se ao surto resultante de uma festa ilegal em Lagos, no início do mês de junho. 

A região Norte regista 17236 casos confirmados e 813 mortos, enquanto o Centro tem 3955 infetados e 247 óbitos.      

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Em Lisboa e Vale do Tejo registaram-se 16255 casos e 435 mortos e o Alentejo tem 304 infetados e dois óbitos. Os Açores têm 143 infeções e 15 mortes registadas e a Madeira tem 91 infetados e nenhum óbito.     

Existem 1530 pessoas a aguardar resultados laboratoriais e 29046 estão em vigilância pelas autoridades de Saúde. Entre os 422 internamentos, estão 67 nos cuidados intensivos.        

A DGS informa no boletim que “A informação apresentada refere-se ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho. Dados por concelho de ocorrência, apresentados por ordem alfabética. Quando os casos confirmados são inferiores a 3, por motivos de confidencialidade, os dados não são apresentados.”.             

Os casos estão distribuídos no mapa por “região de residência ou, caso não exista informação”, por “região de ocorrência”.      

O registo dos casos, segundo disse a Administração Regional de Saúde do Algarve ao JA, “é feito através do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE), onde os médicos introduzem os dados dos infetados”, cuja morada é relativa à que está presente no Registo Nacional de Utentes e, por isso, “há discrepância de localização dos casos quando a análise epidemiológica é feita e aprofundada”.          

“Apenas quando a análise é feita um a um, é que se consegue validar o número de casos por concelho”, referiu a ARS, uma vez que, por exemplo, a pessoa infetada pode estar a viver em Beja, mas a sua residência ser em Sagres.      

Acerca das diferenças nos números em alguns dos casos, a diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, explicou que se trata de “afinamentos que são feitos a nível local”, uma vez que as autoridades locais sabem com mais pormenor onde residem os doentes que foram testados.                         

“À medida que os concelhos nos vão dado informação, também vamos afinando a nossa”, referiu Graça Freiras, salientando que as autoridades de saúde locais têm um acesso mais rápido e pormenorizado à informação do que a DGS. 

O boletim pode ser consultado aqui.

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