A Direção Regional de Cultura do Algarve (DRCAlg) tem abertas as candidaturas para os programas de apoio Dinamização e Valorização dos Monumentos (DiVaM) e Programa de Apoio à Ação Cultural, anunciou a entidade.
Os agentes culturais algarvios podem apresentar as suas candidaturas ao DiVaM até dia 28 de fevereiro.
Este programa tem para a edição deste ano o tema “Património, Comunidade e inclusão”, que pretende apelar “à inclusão das comunidades no processo de construção de novos projetos culturais, de modo a promover um verdadeiro e honesto diálogo entre estas e os monumentos da região”, segundo o comunicado.
O DiVaM vai continuar a promover os princípios basilares da “Convenção de Faro”, com a participação ativa das comunidades envolventes no processo de desconstrução e construção patrimonial, com iniciativas a decorrer na Fortaleza de Sagres, Ermida da Nossa Senhora de Guadalupe e Ruínas Romanas de Milreu.
Já as candidaturas ao Programa de Apoio à Ação Cultural estão abertas até dia 8 de março para receber a apresentação de projetos dos agentes culturais da região algarvia, que tem os seguintes critérios de elegibilidade: o combate à exclusão social e à desertificação do interior do Algarve, o reforço do papel das artes e cultura na sensibilização para questões como o respeito pelos direitos humanos, a igualdade e não discriminação e a integração das comunidades ciganas, a promoção da participação dos jovens, os desafios colocados pelas migrações e integração sócio-territorial, a educação para a cultura e para as artes, a valorização do património imaterial do Algarve e preservação das tradições, memórias e identidade, incluindo a revitalização de núcleos e centros históricos, a inovação cultural e projetos multidisciplinares e multiculturais.
Este ano, o programa introduz a temática da violência doméstica “por este ser um dos grandes dramas sociais que enfrentamos atualmente, sobre o qual a arte pode ter um importante papel de chamada de atenção e sensibilização, que é intenção da DRCAlg estimular”.
A direção regional refere ainda que “os agentes culturais podem também centrar os seus projetos na componente de criação ou de apresentação em plataformas digitais, caso as condições impostas pela situação de pandemia se prolonguem no tempo, continuando a dificultar as apresentações presenciais e o contacto com o público”.
As regras e os formulários de candidaturas estão disponíveis no website.
