Diretor nacional da PSP foi a única “vítima” da invasão das escadarias

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Miguel Macedo aceitou a demissão de Paulo Valente Gomes e mandou-o para Paris

A colocação na embaixada em Paris do então diretor-nacional da PSP foi, até ver, a principal consequência da invasão das escadarias da Assembleia da República durante uma manifestação de polícias, a 21 de novembro de 2013.

O superintendente Paulo Valente Gomes é atualmente oficial de ligação na capital francesa no âmbito de um acordo entre Portugal, Espanha, Marrocos e França para as questões de segurança na área do Mediterrâneo. Recebe mensalmente cerca de 12 mil euros brutos, o triplo do que recebia em Lisboa como diretor nacional da PSP.

Tal como o Expresso noticiou em dezembro do ano passado, a decisão de colocar o até aí diretor nacional da PSP num posto no estrangeiro foi combinada no próprio dia em que o ministro da Administração Interna aceitou a sua demissão, a 22 de novembro.

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Miguel Macedo considerou politicamente inevitável o afastamento do superintendente na sequência da invasão das escadarias, mas quis dar um sinal da sua confiança ao homem que nomeara cerca de um ano antes.

Para além da demissão de Paulo Valente Gomes, foi aberto um inquérito, atualmente em investigação e sob segredo de justiça, por parte do Ministério Público à manifestação dos polícias, na sequência de uma participação da própria PSP.

Na sua primeira declaração pública depois dos incidentes frente ao Parlamento, Miguel Macedo, que levou quase 24 horas a reagir, disse: “O que ontem sucedeu é uma exceção. Não voltará por isso a repetir-se”.

Paulo Rodrigues, da Comissão Coordenadora Permanente que reúne os principais sindicatos da polícia, diz agora que tudo farão “para que entrem nesta manifestação com razão e saiam ainda com mais razão”.

RE

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