Jornada de greve culmina com manifestações de milhares de pessoas em Espanha. Sindicatos dizem que foram 900 mil somente em Madrid e 800 mil em Barcelona.
Pelo menos nove ficaram feridas e 58 foram detidas nas manifestações ontem em Espanha, que levaram milhares de pessoas às ruas. Os protestos mais significativos tiveram lugar em Barcelona, Madrid e Valencia, mas também se registaram manifestações em cidades como Bilbao, Alicante e Palma.
Sindicatos calculam que os protestos reuniram 900.000 somente em Madrid, 800.000 em Barcelona e 250 mil em Valencia. Enquanto o Governo diz que foram 800 mil em todo o país.
Segundo cálculos do jornal “El País”, as marchas tiveram a participação de 275.000 pessoas em Barcelona, 175 mil em Madrid e 98 mil em Valencia.
A UGT e CCOO querem negociar, enquanto o Governo diz que a “senda reformista é imparável”. A indústria e os transportes foram os setores mais afetados pela paralisação.
Confrontos entre polícias e manifestantes
Embora o Governo tenha tido que as manifestações decorreram dentro da “normalidade”, essa tranquilidade não se verificou em Barcelona, onde se registaram fortes confrontos entre polícias e manifestantes.
A marcha em Madrid, com origem na praça Neptuno, terminou na Puerta del Sol depois de uma sentença judicial favorável à petição dos organizadores.
Os protestos foram convocados pelos sindicatos. Os líderes das centrais sindicais UGT, Cándido Méndez, e CCOO, Ignacio Toxo, a mobilização dos trabalhadores tem por objetivo obrigar o Governo a alterar a reforma laboral. “O Governo há-de arcar com as consequências”, da nova lei, proclamou Toxo.
