Dois sindicatos permanecem no Terreiro do Paço porque a “luta pelos direitos” não terminou

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O Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) e o Sindicato Unificada da Polícia (SUP) iniciam às 9:00 de hoje uma vigília diante do Ministério da Administração Interna (MAI) para “continuar a lutar pelos direitos” dos profissionais daquela força de segurança.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do SINAPOL, Armando Ferreira, referiu que os dois sindicatos resolveram continuar a lutar pelos direitos dos polícias porque entendem que “não havia razões para desmobilizar” a vigília promovida na semana passada por sete estruturas sindicais.

Segundo Armando Ferreira, o que está em causa nesta vigília é a reivindicação de “horários legais” na PSP e não os horários atuais, que não foram sujeitos a negociação efetiva, bem como a alteração do regime de avaliações que não serve “nem os cidadãos, nem os polícias”.

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O presidente do SINAPOL disse ainda estar em causa a reposição correta dos índices remuneratórios de todos os polícias em Portugal, até porque com as promoções que foram desbloqueadas na semana passada, e não tendo havido o reposicionamento dos níveis salariais, “cai-se no ridículo” de polícias com um mês de posto ficarem a ganhar mais do que polícias com cinco e seis anos de posto.

Armando Ferreira mencionou a propósito que 20 500 polícias não foram promovidos e não estão sujeitos a nenhuma atualização para os novos níveis remuneratórios.

SINAPOL e SUP são dos mais pequenos sindicatos dos profissionais da Polícia de Segurança Pública (PSP).

Na passada semana, os principais sindicatos da polícia decidiram desmobilizar uma vigília que decorria diariamente no Terreiro do Paço, Lisboa, após o diretor nacional da PSP, Oliveira Pereira, ter garantido a divulgação da lista dos promovidos e o pagamento das promoções que os agentes esperavam desde maio do ano passado.

AL/JA

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