Neste fim de semana antecipado, em que muitos portugueses rumaram ao Algarve, longas foram as filas de carros que se formaram na A2, dos quais se destacam os famosos veículos elétricos da Tesla, para poderem carregar as suas baterias nos Superchargers, em Alcácer do Sal.
Segundo avançou o site Escape Livre, os engarrafamentos, desta vez não se verificaram apenas na A2 mas, também, nos acessos às Superchargers (SuC) Tesla em Alcácer do Sal. Algo inevitável que prova que nem a Tesla está imune a estas consequências da massificação dos carros elétricos.
Sem surpresa, com o aumento constante da veículos 100% elétricos nas nossas estradas, os pontos de carregamento têm de aumentar. O estado continua com incentivo de fundo ambiental para compra de veículos 100% elétricos. Atualmente existem 4.000€ como incentivo para quem pretende adquirir um veículo de passageiros 100% elétrico.
As redes de carregamento são claramente insuficientes e, embora tenham vindo a aumentar, continuam a revelar lacunas. Para atingir os objetivos traçados até 2030, a rede pública de carregamento precisava de mais de 6,8 milhões de carregadores em toda a Europa.
Se nem a Tesla, que disponibiliza uma rede própria e bem distribuída de carregadores rápidos, é imune a períodos de grande afluência, com os proprietários dos seus veículos a terem que esperar algum tempo para carregar, os proprietários dos restantes veículos 100% elétricos, que contam apenas com um ou dois carregadores por área de serviço, ao longo da A2, enfrentam maiores dificuldades nas viagens de longa distância.
Para além disso, e excetuando os postos ultrarápidos de 350Kw, da IONITY em Almodôvar, os restantes ficam-se pelos 50 kW.
Segundo especialistas, apesar da constante evolução tecnológica no setor, e das cada vez maiores autonomias, é urgente aumentar significativamente a rede de carregamento no nosso país, para colmatar as necessidades existentes.
Nao se pode esquecer que no caso deste ponto de carregamento o mesmo e gratuito ok talvez por isso tanta falência