O Algarve está representado na Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) através de duas instituições: Universidade do Algarve e a Raiz – Associação de Luta contra a Pobreza e Exclusão Social, sediada em Tavira.
Refira-se que aquela plataforma reúne mais de 100 organizações da socidade civil e foi criada em parceria com o Alto Comissariado para Migrações (ACM).
Nos termos da “Agenda Europeia da Migração”, prevista na Decisão da Comissão Europeia, de 13 de maio de 2015 e das subsequentes decisões das competentes instituições da União Europeia neste domínio, o Governo Português considerou a PAR como um dos seus interlocutores da sociedade civil na questão dos refugiados, tendo sido chamada a participar na resposta estruturada que o Estado Português pretende dar no acolhimento dos refugiados.
Diversas instituições da sociedade civil manifestaram vontade e disponibilidade para participar nessa resposta, pretendendo, na medida das suas vocações próprias, unir e cooperar no esforço de acolhimento e integração dos refugiados.
Depois de lançada, instalada e estruturada, para poder dar uma resposta consistente e competente, a PAR criou mecanismos próprios de governo, permitindo que esta concretize os projetos a que se propôs com a agilidade adequada.
A verdade é que está em curso a maior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial, de uma enorme complexidade, para a qual não existe uma resposta simples, nem uma solução isenta de riscos ou efeitos perversos.
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