EasyJet quer fim da exigência de teste negativo para a UE e Reino Unido

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“A nossa expectativa é que a lei que está em vigor até dia 09 caia. A Comissão [Europeia] voltou a recomendar, a partir de dia 01 de fevereiro, que deixasse de existir qualquer tipo de exigência adicional aos certificados digitais. Era algo que já tinha recomendado anteriormente, infelizmente o Governo português, em determinado momento, decidiu seguir por outro caminho, mas logicamente a existência dessas condicionantes põe-nos em desvantagem com, por exemplo, o mercado aqui ao lado, de Espanha”, afirmou em conferência de imprensa no Porto.

Admitindo como “normal que ainda não tenha sido possível” ao executivo alterar esta orientação devido ao recente processo eleitoral, José Lopes disse acreditar, contudo, que “no dia 09 essa regra vai cair”.

“Acredito que Portugal vai alinhar com o resto da Europa em não exigir mais do que os certificados digitais não só aos passageiros comunitários, mas também aos passageiros britânicos”, disse, salientando o facto de o Reino Unido ser o principal país emissor de turistas para Portugal.

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“A queda dessa restrição será, sem dúvida, muito positiva e irá ajudar-nos a atingir a retoma na primeira metade do verão e níveis pré-pandémicos na segunda metade do verão”, acrescentou.

Afirmando-se como “a terceira maior companhia aérea em Portugal” (primeira no Funchal, segunda no Porto e Faro e terceira em Lisboa), a easyJet diz ser “a segunda ‘low cost’, com 7,2 milhões de passageiros transportados de e para o país em 2019, antes da era pandemia”.

Com os reforços de capacidade anunciados para este verão no país, onde opera desde 1998, a companhia espera “voar a cerca de 74% da capacidade de 2019 no segundo trimestre e que a capacidade do quarto trimestre de verão se aproxime dos níveis de 2019”.

Assim, considerando os quatro aeroportos onde opera (Porto, Lisboa, Faro e Funchal), a que se juntará o de Porto Santo a partir de maio, a easyJet prevê crescer 29% (mais 1,2 milhões de lugares) este verão face ao verão de 2019 e 105% (mais 2,9 milhões de lugares) relativamente ao verão de 2021.

Esta evolução resulta de crescimentos de 55% e 110% no Porto face a 2019 e 2021, respetivamente, de 12% e 104% em Lisboa, de 5% e 89% em Faro e de 41% e 15% no Funchal.

Já depois da conferência de imprensa, o Governo anunciou que acaba a exigência, para quem entra em Portugal, “de apresentação de comprovativo de realização de teste com resultado negativo para quem apresente certificado digital covid-19 da UE em qualquer das suas modalidades ou outro comprovativo de vacinação que tenha sido reconhecido”, segundo o comunicado do Conselho de Ministros.

Desde 01 de dezembro de 2021 que todos os passageiros que cheguem a Portugal por via aérea eram obrigados a apresentar teste negativo ou certificado de vacinação ou recuperação no desembarque.

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