O desemprego, sobretudo de jovens, e a falta de alinhamento das parcerias são as principais necessidades sociais do Algarve, considerou Nuno Frazão, da IES, uma escola de negócios focada na inovação e empreendedorismo social que está a desenvolver um processo de mapeamento de iniciativas e boas práticas de economia social na região.
Por outro lado, “em termos de potencialidades, constata-se que o Algarve apresenta uma grande capacidade de criar associações, organismos e novos projetos de qualidade”, destacou ainda Nuno Frazão durante o seminário sobre o tema que decorreu ontem no Auditório da CCDR-Algarve, em Faro.
Perante uma sala repleta, a iniciativa teve por objectivo sensibilizar os “stakolders” (Estado, empresas privadas e terceiro sector) para as oportunidades de financiamento de projetos na área da economia e inovação social, nomeadamente as proporcionadas pelo CRESC Algarve 2020, o Programa Operacional Regional do Algarve para o período 2014-2020, cujo lançamento está previsto para 18 de fevereiro.
O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Algarve, David Santos, alientou na abertura do seminário que a entidade a que preside tem por missão “dinamizar e promover as políticas públicas que contribuam para o incremento da competitividade da economia e do social” e lançou o desafio aos presentes para que “apresentem projetos inovadores e sustentáveis na educação, saúde, combate à pobreza e em muitos outros setores”.
“Maior envolvimento, melhores associações e cooperativas e mais empenho são as coordenadas base”, salientou David Santos.
Refira-se que a economia social à escala global apresenta um crescimento exponencial. Neste momento há 10 milhões de novos empreendedores sociais por ano, concluíram os especialistas do IES – Social Business School.
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