Germán Efromovich, único candidato à compra da TAP, manifesta a sua surpresa na quebra de um negócio que parecia já totalmente encaminhado.
“Estou surpreso. Eu não posso pagar por algo antes enquanto do outro lado não disserem que topam”, disse ao Expresso Germán Efromovich, que viu ontem a sua proposta de compra da companhia aérea portuguesa ser recusada em conselho de ministros.
Se o motivo da recusa da compra pelo Governo português “foi mesmo”, como anunciado em conselho de ministros, a falta da garantia, o empresário diz que se trata de um equívoco. “Tinha tudo pronto para cumprir e entregar no dia 27, na assinatura do acordo”, sublinha.
Questionado sobre a possibilidade de voltar a candidatar-se à compra da TAP, diz que se o processo for “a tempo”, pode voltar a interessar-se, já que quer ter um hub (placa giratória) na Europa para expandir o negócio.
Efromovich soube da notícia pelo secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, que lhe telefonou após a reunião de conselho de ministros.
O empresário tinha viagem marcada para chegar a Lisboa no dia 26, mas já não se deslocará a Portugal.
