Catástrofes naturais estiveram em debate em São Brás de Alportel

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Na senda da construção de uma comunidade mais resiliente, o Município de São Brás de Alportel organizou a tertúlia “Como Escutamos as Catástrofes”, esta segunda-feira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. O painel de oradores contou com Carina Coelho, da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Catarina Neves, jornalista da SIC, e João Estevão, investigador da Universidade do Algarve.

Em representação da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Carina Coelho apresentou alguns resultados obtidos através de um simulador de Risco Sísmico e Tsunami, uma ferramenta que nos permite obter previsões de danos georreferenciadas, para melhor gerir casos de emergência após uma ocorrência. Este simulador calcula, utilizando um software adequado, um conjunto de parâmetros que descrevem a amplitude da ação sísmica dos efeitos sobre as diferentes infraestruturas construídas, obtendo uma previsão dos danos e da população afetada.

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Tendo acompanhado bem de perto a situação vivida em Amatrice, cidade italiana fortemente abalada por um sismo de magnitude 6,2 no passado mês de agosto, a jornalista Catarina Neves partilhou o seu testemunho e a experiência vivida em cenários semelhantes, lançando a reflexão sobre as questões éticas e deontológicas com que se deparou durante a realização das suas reportagens.

O investigador em Engenharia Sísmica e docente na Universidade do Algarve, João Estevão, cruzou diversos dados para explicar o comportamento de diferentes infraestruturas e a dinâmica dos edifícios. Através de simulações e análise de diferentes parâmetros, o investigador fez uma abordagem sobre os efeitos provocados pelos sismos nas construções.

A forma “Como Escutamos as Catástrofes” foi tema da tertúlia concretizada no âmbito do Dia Internacional para a Redução das Catástrofes, celebrado mundialmente a 13 de outubro, com o objetivo de sensibilizar a comunidade para a adoção de comportamentos de segurança na tentativa de construir cidades mais resilientes.

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