Comerciantes do Algarve pedem medidas para salvar empresas

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A Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL) pediu ao Governo medidas imediatas “para salvar o que resta das empresas e dos empregos” na região, que registam fortes quebras devido à pandemia de covid-19.

Em comunicado, a ACRAL defende que sejam “colocadas em prática medidas que ajudem a reduzir a recessão económica, uma vez que medidas avulso não dão resposta às adversidades sentidas pelos empresários”, pedindo aos governantes que não ignorem a “agonia” que se vive no Algarve.

“O Algarve vive uma situação mais grave que qualquer outra região do nosso país”, argumenta a ACRAL, apontando a redução da carga fiscal e a criação de apoios reais à tesouraria das empresas como medidas para combater a crise.

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Num inquérito realizado aos seus associados para perceber os efeitos da pandemia na economia regional, a ACRAL constatou que 70% dos empresários equacionam o encerramento parcial ou total da atividade, por não acreditarem “em qualquer tipo de recuperação nos próximos 12 a 18 meses”.

De acordo com os dados obtidos no inquérito, a pandemia fez com que mais de 91% dos empresários inquiridos fossem prejudicados nas suas atividades nos últimos oito meses, registando-se uma quebra de 65% nas receitas das empresas.

“O panorama económico vê-se totalmente modificado em virtude da pandemia, sendo uma das maiores consequências o aumento da taxa de desemprego”, refere a associação, notando que 60% dos inquiridos admitem ter de recorrer à demissão de colaboradores.

Entre os inquiridos pela ACRAL, cerca de metade (51,4%) correspondem a empresas cuja atividade principal é o comércio, 40% dizem respeito aos serviços e 8,6% à hotelaria e restauração.

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