A autarquia portimonense fechou o ano de 2017 com “os melhores resultados de sempre”. Menos dívida, menos passivo e mais receitas são as principais marcas do exercício que deu um lucro de 20 milhões de euros, o dobro do ano anterior. A câmara liderada por Isilda Gomes começa assim a respirar de alívio após um período muito complicado da sua história
Quando a presidente Isilda Gomes tomou posse na autarquia de Portimão, em outubro de 2013, sucedendo ao também socialista Manuel da Luz, o município estava falido e na bancarrota, ao ponto de bens municipais terem sido penhorados. Portimão detinha mesmo “uma das maiores dívidas autárquicas do país”.
No ano anterior (2012), a Direção-Geral das Autarquias Locais já apontava a Câmara de Portimão como a pior pagadora do país, demorando cerca de dois anos e meio a efetuar o pagamento aos fornecedores.
A autarca nunca negou as dificuldades e até chegou a comentar que passou os primeiros anos do seu mandato “sem fazer outra coisa” que não fosse “a pagar dívidas e a equilibrar as contas”.
A dívida da câmara chegou a ascender aos 200 milhões de euros, forçando a autarca socialista a recorrer ao Fundo de Apoio Municipal (FAM), para além de horas a fio a negociar com credores e a falar com os bancos.
Este processo de consolidação das contas permitiu a redução do passivo e da dívida a fornecedores nos últimos dois anos, sendo que, neste momento, a Câmara de Portimão já saiu do “vermelho” e apresenta resultados positivos.
Dois anos consecutivos com resultados positivos
A última boa notícia foi anunciada por Isilda Gomes, na semana passada, durante as comemorações do 25 de Abril: Portimão vai dispensar a última tranche do FAM, ou seja, dos 137 milhões de euros aprovados, a autarquia utilizou 118 milhões e já não vai necessitar dos restantes 19 milhões de euros…
(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – NAS BANCAS A PARTIR DE 3 DE MAIO)
Nuno Couto|Jornal do Algarve