Desemprego no Algarve cresceu 60,8%, o dobro da média nacional

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O Algarve voltou a ser, de longe, a região do País com maior crescimento de desemprego, ao registar em dezembro uma subida de 60,8% do número de desempregados em comparação com o mesmo mês de 2019, mais do dobro da média nacional (29,6%), segundo dados hoje divulgados pelo IEFP.

Os números do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) indicam que o desemprego cresceu em todas as regiões portuguesas, seguindo-se ao Algarve, por ordem de crescimento, Lisboa e Vale do Tejo, com 41,1%, e a Madeira, com 31,3%.

O número de desempregados registados no IEFP subiu 3.967 pessoas em dezembro face a novembro, atingindo 402.254 desempregados registados. Segundo os dados publicados esta quarta-feira, depois de uma descida de 1,6% entre setembro e outubro e de 1,3% no mês de novembro, registando uma subida ligeira de 1% face a novembro.

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O total de desempregados registados no país foi superior em 91.772 desempregados em dezembro face a igual mês do ano passado, ou seja, uma subida de 29,6%.

“Para o aumento do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2019, variação absoluta, contribuíram todos os grupos do ficheiro de desempregados, com destaque para as mulheres, adultos com idade igual ou superior a 25 anos, os inscritos há menos de um ano, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o secundário”, explica o IEFP, no relatório que acompanha o destaque do IEFP.

Os grupos profissionais dos desempregados registados no Continente a registar maior subida foram: “trabalhadores não qualificados“ (25,1%); “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores” (22,2%); “pessoal administrativo” (11,4%); “especialistas das atividades intelectuais e científicas” (10,4%) e “trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices” (10,3%)”.

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