No documento a que Diário de Notícias e TSF tiveram acesso, Almerindo Marques considera Outubro um prazo exequível para o avanço das portagens nos troços em redor do Porto, embora não deixe de apontar este atraso como a principal razão para o agravamento do défice estrutural da empresa.
De resto, o presidente da Estradas de Portugal espera que o Governo apoie, até ao final do ano, operações de financiamento no valor de 688 milhões de euros, soma que servirá para pagar as SCUT este ano.
Enviada a 16 de Agosto, esta é a segunda carta de que Almerindo envia ao Governo, depois de já ter alertado o Executivo numa primeira abordagem, a 28 de Junho. No entanto, até ao momento, nenhuma das missivas teve qualquer resposta.
Ainda de acordo com os mesmos órgãos de informação, o défice estrutural da Estradas de Portugal para 2010 é de 2200 milhões de euros.
JA