O médico e presidente da Câmara Municipal de Castro Marim, Francisco Amaral, manifestou esta semana “a sua profunda indignação” pelo Governo ter deixado o Algarve sem cirurgia cardíaca, após ter decidido abrir um centro dessa especialidade em Évora, anunciou a autarquia.
“É lamentável que continuem a morrer algarvios com doença aguda cardíaca, assim como continue a aumentar a lista de espera de centenas de doentes a aguardar por uma intervenção cirúrgica cardíaca. É lamentável e revoltante esta decisão que, mais uma vez, revela que o poder central ostraciza o Algarve. É lamentável e revoltante”, refere o autarca em comunicado.
Segundo a Nota de Imprensa da Câmara Municipal de Castro Marim, existe um projeto estruturado desde 2016, “com médicos especialistas definidos” para a abertura de um Centro de Cirurgia Cardíaca no Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA).
Para Francisco Amaral, “o Algarve tem uma população fixa e flutuante muito superior à servida pelo hospital de Évora assim como a distância que separa Faro e Lisboa é muito superior”.