Licenciamento de fogos na região caiu 27% no último ano

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O Algarve foi a região do País em que o número de novos fogos licenciados mais caiu nos 12 meses terminados em outubro de 2020, num total de 1.189, o que traduz uma quebra de 27,2% face aos 1.634 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores.

Apesar dessa queda acentuada, os valores de avaliação bancária na habitação na região aumentaram em termos homólogos no mês de outubro, em 7,5%, para 1.550 euros/m2.

A queda da construção de fogos na região vai no mesmo sentido da média nacional – embora seja muito mais alta – mas contraria a alta do consumo do cimento anunciada hoje pela AICCOPN: segundo aquela associação industrial, o consumo de cimento aumentou 9,3% nos primeiros 10 meses do ano, em termos homólogos, totalizando cerca de três milhões de toneladas, o valor anual médio mais alto desde 2011.

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“Nos primeiros 10 meses de 2020, o consumo de cimento no mercado nacional registou um aumento de 9,3% em termos homólogos, totalizando cerca de três milhões de toneladas, volume que, a dois meses do final do ano, supera já o valor anual médio registado desde 2011”, informou a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), em comunicado enviado às redações.

No que diz respeito ao licenciamento municipal de edifícios habitacionais observou-se, até ao final de outubro, uma ligeira quebra de 2,1%, em termos homólogos, “em resultado de uma estabilização na construção nova e de uma contração de 8,8% nas obras de reabilitação licenciadas”, explicou a associação, citando dados do Instituto Nacional de Estatística, INE.

Já o licenciamento de fogos em construções novas registou uma ligeira quebra de 3,2%, em termos homólogos, para 20.065 alojamentos.

Segundo dados do Banco de Portugal, o volume de novos empréstimos concedidos para aquisição de habitação, desde o início do ano, totalizou 9,1 mil milhões de euros, traduzindo um aumento de 6,4%, face ao mesmo período do ano passado.

Em outubro, o valor de avaliação bancária atribuído às habitações, no âmbito da concessão de crédito, registou um aumento de 0,3% em relação ao mês anterior e de 5,8% em termos homólogos, fixando um novo máximo histórico em 1.131 euros por metro quadrado (euros/m2).

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