PCP lança abaixo-assinado contra portagens na Via do Infante

ouvir notícia

O PCP no Algarve vai lançar na região um abaixo-assinado com o lema “Não às Portagens Sim ao Desenvolvimento Regional”, estando o partido convicto que a “luta popular pode travar os intentos do PS, PSD e CDS-PP”.

O Governo aprovou quinta feira uma resolução que fixa a cobrança de portagens nas autoestradas Sem Custos para o Utilizador (SCUT) no Interior Norte, Beira Interior, Litoral e Alta e Algarve, conhecida como a Via do Infante, até 15 de abril de 2011.

A Direcção da Organização Regional do Algarve (DORAL) do PCP colocou faixas alertando para o Não às Portagens, e decidiu lançar um abaixo-assinado com o lema “Não às Portagens Sim ao Desenvolvimento Regional”, porque acredita que a luta popular pode “travar os intentos do PS, PSD e CDS-PP”.

- Publicidade -

“A não ser chumbada tal pretensão ao nível da Assembleia da República, a introdução de portagens na Via do Infante significará somar crise à crise que assola a região e esse contributo para o agravamento da situação social e penalização de muitas micro e pequenas empresas tem responsáveis com nome: PS, PSD e CDS-PP”, acusa a DORAL, em comunicado de imprensa.

Para o executivo da DORAL do PCP, “os critérios adiantados pelo Governo para algumas isenções não são claros” e o exemplo do Algarve adiantado pelo secretario Estado das Obras Públicas “visa criar uma cortina de fumo tendo presente o descontentamento regional pela medida”, acrescenta o PCP, lembrando que a partir de 2012 todas essas “pseudo discriminações positivas são eliminadas”.

O regime transitório de isenções e descontos a vigorar até 30 de junho de 2012 abrange os residentes e as empresas com sede em concelhos nos quais qualquer parte do seu território esteja a menos de 10 quilómetros da autoestrada.

JA/AL

- Publicidade -
spot_imgspot_img

Deixe um comentário

+Notícias

Exclusivos

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.