Portimão condiciona acessos a praias e espaços públicos do concelho

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A Câmara Municipal de Portimão condicionou o acesso a várias zonas do litoral e espaços públicos no concelho para evitar a aglomeração de pessoas, face ao agravamento da pandemia da covid-19. 

“Foram colocadas baias e sinalização específica para condicionar o acesso e a permanência a zonas onde se tem verificado maior aglomeração de pessoas nos últimos dias”, disse à agência Lusa a presidente da Câmara Municipal de Portimão, Isilda Gomes (PS). 

As autoridades locais condicionaram durante a última noite os acessos à marina de recreio, às praias mais frequentadas, zonas ribeirinhas, permitindo apenas o acesso a trabalhadores devidamente credenciados, e foi proibida a utilização dos bancos nos espaços públicos e jardins.  

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Para fazer cumprir as restrições, a autarquia anunciou o reforço do policiamento “nas zonas utilizadas habitualmente por um maior número de pessoas”, nos designados passeios higiénicos.  

Segundo Isilda Gomes, a medida visa impedir que a população, “continue a circular e a utilizar os espaços públicos num período crítico em que se regista um aumento muito significativo” do número de infetados pela covid-19. 

“A situação é muito difícil, para não dizer catastrófica e cada um tem a assumir as suas responsabilidades”, sublinhou. 

Segundo os dados divulgados pelo município, Portimão contabilizava 205 casos ativos na quarta-feira, 36 dos quais novos casos e um total de 297 novas infeções nos últimos 14 dias. 

Com uma população de 55.483 habitantes, o município encontra-se em situação de risco muito elevado, de acordo com o indicador estabelecido pelo Governo, de número de casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. 

A presidente da autarquia, recordou que as restrições impostas à circulação e permanência na rua “visam, sobretudo, travar o contágio e salvaguardar a saúde e a vida das pessoas”. 

“É preciso que as pessoas tenham consciência dos elevados riscos para a saúde e para a economia do país”, enfatizou. 

Isilda Gomes reforçou o apelo que tem sido feito constantemente desde o início da pandemia: “Fiquem em casa, protejam-se a si e aos seus, para evitar as transmissões, o número de internamentos hospitalares e as mortes”. 

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