Prémio Regional “Maria Veleda” não será atribuído este ano

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O júri do Prémio Regional “Maria Veleda”, que é atribuído anualmente pela Direção Regional de Cultura do Algarve desde 2014, decidiu não atribuí-lo este ano devido ao facto de nenhuma das candidaturas se enquadrar nos critérios estabelecidos.

Do conjunto das cinco candidaturas registadas, uma deu entrada fora do prazo. Na apreciação efetuada sobre as demais candidaturas o júri reconheceu que, pelo menos, duas das candidaturas “reuniam uma ação destacada na dimensão cultural e cívica”, todavia, não davam resposta ao critério estabelecido no número 1 do regulamento e não possuíam um “longo percurso cultural e cívico”.

O júri foi constituído por Alexandra Gonçalves, diretora regional de Cultura do Algarve; Gonçalo Pescada, professor de música; João Guerreiro, professor universitário; José Gameiro, diretor científico do Museu de Portimão; Manuel Brito, editor; Margarida Tengarrinha, artista plástica e professora; Maria Augusta Casaca, jornalista; Natividade Monteiro, professora e investigadora; e Pedro Ferré, professor universitário.

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“A Direção Regional de Cultura do Algarve manifesta, assim, junto de todos os candidatos, votos para que prossigam com os projetos e ações que cada um tem concretizado e que em muito têm contribuído para o desenvolvimento sócio cultural do Algarve”, refere a organização, garantindo que este prémio terá nova edição em 2019.

Com a criação deste prémio, em 2014, a Direção Regional de Cultura do Algarve, pretende reconhecer o percurso cultural e cívico de personalidades protagonistas de intervenções particularmente relevantes e inovadoras na Região, bem como dar um contributo para a promoção da igualdade entre mulheres e homens nas políticas públicas.

O Algarve presta, desta forma, o seu reconhecimento público a personalidades com um percurso de vida onde se destaca, não só ações associadas à promoção da cidadania e igualdade de género, ou no combate à exclusão social, mas também no combate à desertificação do interior da região, na educação pela arte, na valorização do património imaterial (preservação das tradições, memórias e identidade), na revitalização dos núcleos e edifícios históricos, no desenvolvimento de projetos multidisciplinares, multiculturais e, ainda, projetos em rede na região.

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