RTA calcula que MotoGP terá impacto de mais de seis milhões de euros

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A Região de Turismo do Algarve (RTA) congratula-se com o regresso do MotoGP a Portimão e estima um impacto superior a seis milhões euros na economia da região, semelhante à edição do ano passado, mesmo sem público.

Para o presidente da RTA, mesmo sem assistência, “há receitas diretas que são consideráveis”, resultantes das despesas de estadia, alimentação e deslocação da organização e das equipas participantes na prova.

À Lusa, João Fernandes evidenciou que “é, obviamente, uma grande notícia” e que tem a esperança que “marque o reinício da atividade na Páscoa” e que possa também “divulgar a oportunidade de um destino que se está a preparar com todas as salvaguardas do ponto de vista sanitário”.

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Apontando que a saúde pública é a “prioridade número um”, avançou que nesta fase “está a perspetivar-se um grande prémio sem público”, mas destacou a importância para a “notoriedade e projeção internacional da marca Algarve”, já que a prova chega “a 428 milhões de lares em todo o mundo”.

O dirigente destacou a “especial relevância” da prova acontecer em meados de abril, numa altura do ano que considerou ser “muito importante dar ao Mundo a ideia de alguma retoma da normalidade”, numa fase que em que acredita que “à partida” o país estará “numa condição de saúde pública diferente” da atual.

Quanto a uma continuidade da prova em Portimão, relembrou que a primeira vinda do MotoGP ao Algarve foi antecedida de uma “negociação de três anos”, na perspetiva de poder acontecer “com alguma regularidade” – tanto o Moto GP como a Fórmula 1 –, realçando, contudo, que são “calendários muitos disputados” e por isso, “nem sempre há essa oportunidade”.

João Fernandes destacou que, aquando da prova de Fórmula 1 em 25 outubro do ano passado – que antecedeu a do MotoGP, em 22 de novembro –, “foi feito um investimento para melhorar o pavimento da pista”, numa ação de “qualificação da própria estrutura” a pensar “não só no momento, mas também nas oportunidades futuras”.

A organização do campeonato (Dorna) e a Federação Internacional de Motociclismo (FIM) anunciaram hoje Portugal vai acolher pelo segundo ano consecutivo uma prova do Mundial de MotoGP, em 18 de abril, no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão.

O adiamento das corridas marcadas para Argentina (11 de abril) e Estados Unidos (18 de abril), devido ao aumento de casos provocados pela pandemia do novo coronavírus, promoveu o Autódromo Internacional do Algarve de suplente a circuito efetivo do campeonato.

Portugal vai acolher a terceira etapa do Mundial de MotoGP, que arranca em 28 de março, em Losail, no Qatar, o mesmo circuito que vai receber a segunda etapa, o GP de Doha, em 04 de abril.

Em 2020, Portimão recebeu pela primeira vez uma corrida de MotoGP, em 22 de novembro, quando Miguel Oliveira (KTM) arrebatou o segundo triunfo na classe rainha do motociclismo de velocidade, depois do triunfo em Estíria, na Áustria, em 23 de agosto.

Esta vai ser a 15.ª edição do Grande Prémio de Portugal de MotoGP, depois de 12 edições, entre 2002 e 2012, terem sido disputadas no autódromo do Estoril e a de 1987 no circuito de Jarama, em Espanha.

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