Encerramento de escolas está a ser “pacífico” no Algarve

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No Algarve, 12 escolas já não abrem no próximo ano letivo

O encerramento de doze escolas no Algarve no próximo ano letivo está a ser encarado de forma “pacífica” pelas autarquias envolvidas, que concordaram “expressamente” com cada situação, disse hoje à Lusa o diretor regional adjunto de Educação.

No Algarve não irão abrir portas no próximo ano letivo 12 escolas, num total de 701 a nível nacional, segundo a lista divulgada na quarta feira ao final da noite nos sites de Internet das Direcções Regionais de Educação.

Em Loulé são quatro as escolas que não irão abrir portas, em Castro Marim e Silves duas, em cada concelho, e em Faro, Lagos, S. Brás de Alportel e Tavira apenas uma em cada.

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Em declarações à Lusa, Eduardo Dias frisou que o processo foi conduzido “com a concordância expressa de todas as autarquias”, que vão garantir o transporte dos alunos do 1.º Ciclo para os centros escolares mais próximos.

“O facto de haver uma boa rede de transportes e vias de comunicação permitiu fazer uma negociação mais rápida com as autarquias”, referiu o diretor regional adjunto, frisando que as escolas a encerrar se situam quase todas no barrocal e serra algarvios.

O presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve, Macário Correia, também afirmou à Lusa que, ao contrário do que está acontecer noutras zonas do país, o encerramento de 12 escolas no Algarve “não levantou qualquer polémica”.

“São situações isoladas e que têm alternativa por isso não há problemas do ponto de vista operacional”, referiu, sublinhando que as crianças que ficarão mais afastadas da sua área residência irão para escolas melhor equipadas, o que é uma “vantagem”.

O facto de no distrito de Faro irem encerrar quase tantas escolas como em alguns concelhos do Norte e Centro tem a ver, segundo Macário Correia, com o facto de na região algarvia o trabalho ter começado a ser feito “mais cedo”.

“Já houve em anos anteriores um trabalho muito considerável e foram fechando várias escolas”, afirma, reiterando que aquilo que neste momento está a ser feito noutras zonas do país “já foi feito no Algarve”.

O encerramento de escolas é feito ao abrigo do programa de reordenamento da rede escolar, sendo o critério a existência de escolas do 1º ciclo com menos de 21 alunos e a posterior agregação em unidades de gestão.

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