Na segunda-feira, 19 de abril, o SEP organiza um protesto junto à ARS Algarve, para dar voz à “revolta dos profissionais [de enfermagem] contra as várias formas que Governo/Ministério da Saúde e administrações das instituições algarvias utilizam para não valorizar o trabalho e para não reconhecerem o desenvolvimento profissional dos enfermeiros”.
“Segundo as nossas contas esta exploração já gerou mais de 1 milhão de euros de poupança para os cofres do Ministério das Finanças, independentemente do sofrimento que causa aos enfermeiros”, afirma o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), em comunicado.
“Como se já não bastasse o Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) e a ARS Algarve ainda não terem progredido na carreira 500 enfermeiros, agora o CHUA pretende voltar atrás na progressão a 16 enfermeiros do Hospital de Lagos. O CHUA deve também 25% do valor da progressão a centenas de enfermeiros especialistas”, afirmam.
Revelam que a ARS Algarve ainda não pagou como trabalho extraordinário os dias de tolerância trabalhados em novembro e dezembro de 2020.
“O subsídio de risco ainda nem sequer foi pago e quando acontecer deixará de fora a grande maioria dos enfermeiros, tal como aconteceu com o prémio Covid de 2020”, censuram, sublinhando que “antes da pandemia existia no Algarve uma carência de 500 enfermeiro” e reivindicando que “efetivar os cerca de 100 com contrato precário é um imperativo”.
Os enfermeiros reivindicam ainda a menção qualitativa de relevante no biénio 2019-2020.