“Enquanto existirem homens, mulheres e ambição, o doping vai permanecer”

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Luís Horta, o atleta que se tornou especialista na luta contra o doping

Aos 64 anos, o médico natural de Faro recorda com o JA a sua carreira desportiva no atletismo que quase o levou aos Jogos Olímpicos e que foi o pontapé de saída para a sua especialização no combate ao doping. Essa luta que nunca parou levou-o ao Brasil, onde se deparou com uma grande vontade de fazer “batota” nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Atualmente, além de ser professor, faz parte do Colégio Disciplinar de Antidopagem, considerado como um tribunal desta área em Portugal

JORNAL do ALGARVE (JA) – Como foi o seu percurso académico?

Luís Horta (LH) – Tive no liceu de Faro onde fiz toda a minha formação inicial e depois fui para Lisboa e licenciei-me em Medicina. Depois fiz o mestrado em Medicina Desportiva na Universidade Clássica de Lisboa e o doutoramento na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. O tema deste doutoramento era “Fatores de perdição do rendimento desportivo em jovens futebolistas”.

JA – Como começou essa paixão pelo desporto?

LH – Começou através de umas provas de seleção que havia no liceu de Faro para as pessoas participarem em diversas modalidades desportivas. De imediato fui identificado como um fundista para o atletismo e foi a partir daí que começou a minha carreira desportiva. É curioso até como ela começou: foi numa prova de seleção na minha turma e nós tínhamos de dar uma volta pelo bairro do Bom João. Quando estava na partida para fazer esse corta-mato, deu-me uma grande dor de barriga e pedi ao professor para ir à casa de banho. Quando regressei já todos tinham partido, fui atrás deles e quando cheguei não me tinha apercebido que tinha ganhado. O professor perguntou-me onde é que eu tinha cortado caminho e disse-me que eu tinha feito batota, mas depois foram chegando os outros colegas e confirmaram que eu tinha passado por eles.

JA – E como foi a sua carreira desportiva?
LH – Fui atleta durante 23 anos. Estive no Liceu de Faro, um ano no Sport Faro e Benfica e quando fui para Lisboa três anos no Sporting Clube de Portugal (SCP). Depois mais dois anos na Farauto, no Algarve, e acabei a minha carreira no Sport Lisboa e Benfica (SLB), durante oito anos. Fiz a qualificação para dois Jogos Olímpicos, de Los Angeles (Estados Unidos da América) em 1984 e de Seul (Coreia do Sul) em 1988, mas não participei. Em Los Angeles, o Comité Olímpico decidiu levar apenas, nos 10 mil metros, o Fernando Mamede que era recordista do mundo. Depois em Seul, até ao penúltimo dia das qualificações eu era o terceiro português e estava em condições de ir. Mas no último dia o outro atleta do liceu de Faro, Ezequiel Canário, fez menos um segundo do que eu na Bélgica e fiquei em terra. Fiquei a um segundo dos Jogos Olímpicos, embora tenha feito a qualificação. Tudo já estava pronto para eu ir, mas ainda bem que em minha substituição foi um atleta algarvio e da equipa onde eu tinha iniciado. Em 1983 bati o recorde nacional dos três mil metros em pista coberta e também aí fiz oito minutos e um décimo e os mínimos para os campeonatos da Europa eram de oito minutos, portanto também não fui, desta vez por um décimo de segundo.
JA – Recentemente lançou o livro “Os Môces do Liceu de Faro”. O que nos pode contar sobre a obra?
LH –
O livro conta a história da equipa de atletismo do liceu de Faro, criada em 1972 e que fez agora 50 anos. Todos os elementos da equipa eram alunos do liceu, desde os atletas, passando pelo massagista, diretores e pelo próprio treinador, o António Campos. Eu comecei com 12 anos como atleta e ele com 13 como treinador. Ele acompanhou toda esta equipa, que chegou a ter mais de 50 atletas e tinha uma maturidade muito precoce do ponto de vista psíquico, com um poder de supervisão por todos nós. Foi na realidade uma experiência muito enriquecedora de um grupo de jovens estudantes e o livro conta essa história desde a criação da equipa até à nossa ida para Lisboa. A apresentação do livro foi feita no liceu e depois percebi que o diretor atual era também um elemento da equipa. Para a apresentação tentámos encontrar toda a gente: dos mais de 70 elementos da equipa foram encontrados mais de 50 e estiveram presentes na cerimonia 47. Foi um momento muito gratificante, porque juntámos no auditório pessoas que já não víamos há mais de 40 anos.
JA – Como eram os treinos naquela altura?
LH –
As condições que nós tínhamos no liceu não eram as melhores, porque embora tivéssemos a mata e outros terrenos ali à volta onde poderíamos correr, havia uma pista mas só tinha 225 metros em muito más condições, praticamente em pedra. As competições eram feitas no Estádio do Esperança de Lagos ou no do Louletano. Todas as outras instalações que existiam no liceu foram feitas pela própria equipa. Fizemos o círculo de lançamento e o corredor de salto em comprimento. A primeira vara que nós tínhamos para os nossos colegas era um tubo de metal de um corrimão do liceu que nós improvisámos. Essa equipa acabou por ser campeã nacional de pista da terceira divisão, quando nós éramos juvenis e juniores. Depois quando fomos para Lisboa, tanto eu como o João Campos, que foi atleta olímpico e campeão do mundo dos três mil metros em pista coberta, e o nosso treinador, fomos para o SCP. A equipa do liceu ainda permaneceu durante mais dois ou três anos e chegou outro treinador, o Artur Ramos, que treinou o Ezequiel Canário, também atleta olímpico.
JA – Sabemos que costumava treinar no concelho de VRSA, nomeadamente em Monte Gordo…
LH –
Sim. Desde os três anos que vou de férias para Monte Gordo. Vila Real de Santo António (VRSA) tem um situação privilegiada para os fundistas treinarem pois é tudo plano, tem praia, mata e estrada. Em boa hora o município decidiu apostar na criação de instalações desportivas, coisa que eu e o Renato Graça, quando treinávamos, dizíamos sempre: deviam investir naquele concelho para quando fosse inverno existirem atletas que viessem e ajudavam a hotelaria na parte menos afluente do turismo. E na realidade foi isso que aconteceu, tal como noutros locais do Algarve.
JA – Quando começa o gosto pela investigação do doping?
LH –
Desde os cinco anos que eu queria ser médico. Quando terminei o meu curso pensei que poderia juntar as minhas duas grandes paixões: a medicina e o desporto. Decidi optar pela medicina desportiva. Depois dediquei-me à luta contra a dopagem a partir de dezembro de 1982, quando fui correr e representar Portugal à São Silvestre de Luanda. Éramos três atletas: eu, o meu colega Renato Graça que também é médico e o Carlos Capítulo. O Carlos tomou uma bebida antes da competição, ofereceu-nos mas nós recusámos, porque de certeza absoluta que não era coisa boa. Ele disse que não sabia o que tinha ali. Nós nunca mais o vimos após a partida e quando ia finalizar a prova no Estádio dos Coqueiros vejo que ele estava a tentar cortar a meta, a 10 ou 20 metros, mas não conseguia sair do mesmo sitio. Estava em perfeito desequilíbro. Fui observá-lo, porque tinha acabado de me licenciar em medicina, e vi que ele estava num estado de semiconsciência. Decidimos pedir uma ambulância para o levar para o Hospital Central de Luanda mas soubemos que em plena guerra civil não havia soros. Aí decidimos levá-lo para o hotel e esperar que ele não perdesse totalmente a consciência. Durante toda a noite demos-lhe uma bebida energética que tínhamos trazido de Lisboa, com uma colher de chá. Felizmente, às 06:00 retomou em pleno a sua consciência e aí declarou-nos o que estava dentro daquela bebida, que era um comprimido de anfetamina, uma substância proibida e que em condições onde há muito calor e muita humidade pode levar à morte. Aquele dia foi muito marcante para nós. Vimos a vida de um colega em risco e portanto decidi que iria dedicar-me à luta contra a dopagem e o Renato também.

Luís Horta, São Silvestre em São Paulo (1986)

JA – Nessa altura falava-se muito de doping? E havia controlo?
LH –
Não, ainda era tudo muito rudimentar. Em Portugal já havia alguns controlos mas mesmo a nível mundial as coisas estavam muito longe de ser o que são hoje. Uns anos mais tarde fui a uma Taça dos Campeões Europeus a Verona (Itália), já em representação do SLB e fui escolhido para ir ao controlo. Cheguei a uma sala, o médico deu-me um frasco e disse-me para ir à casa de banho urinar lá para dentro, sem qualquer tipo de supervisão, uma vez que fui sozinho. Se eu tivesse uma bolsa de urina de outra pessoa podia ter trocado. Portugal sempre foi pioneiro nessa área. Fomos um dos primeiros países europeus com legislação antidoping, mas na realidade as coisas eram completamente diferentes e por isso foi muito aliciante criar toda a estrutura de luta contra a dopagem no nosso país, de uma forma mais sólida. Hoje temos uma autoridade que é um organismo com toda a credibilidade.

JA – Como está o cenário atual do País em relação à antidopagem? Há muitos casos suspeitos?
LH
– Há sempre casos suspeitos. Não podemos pensar que chegará o dia em que erradicaremos este flagelo. Enquanto existirem homens, mulheres e ambição, o doping vai permanecer. É bem verdade que a luta contra a dopagem tem se fortalecido, mas também no outro lado da barricada, aqueles que estabelecem estratégias de dopagem, cada vez mais utilizam novos métodos mais sofisticados. É precisamente por isso que esta luta contra a dopagem é aliciante. Um bom exemplo é o que está a acontecer neste momento no ciclismo, com a equipa da W52-FCPorto, que está com um processo de atletas suspensos. Há modalidades que estão em maior risco e outras onde isso não acontece como no futebol. A situação nos 80 ou 90 era muito delicada, mas hoje em dia em Portugal a situação está perfeitamente controlada, porque há uma estratégia e controlo. Um dia, se o Estado deixar de investir e eventualmente diminuir o número de controlos, o doping vai aparecer no futebol como em qualquer outra modalidade. A estratégia tem de permanecer, para que os atletas limpos possam continuar a competir sem utilizar este tipo de substâncias e vejam a sua oportunidade de participar numa competição onde não há batota, garantida.
JA – O que é que ainda leva os atletas a tomar estas substâncias?
LH
– Na realidade de uma equipa ou de um grupo, a própria estrutura é muito importante em termos de dissuasão. Numa equipa ou num grupo tem de haver um treinador ou dirigente que, de uma forma clara, no início de cada época, diga: “nós queremos competir e ganhar, mas no nosso grupo estas práticas não existem”. Isso é muito importante e neste momento na lei da antidopagem portuguesa, da Assembleia da República, as punições para os treinadores, médicos, fisioterapeutas e dirigentes são muito mais acentuadas do que para o próprio atleta. Hoje em dia é crime, inclusivamente o tráfico de substâncias dopantes e a administração por terceiros. É crime e tem penas que podem ultrapassar os cinco anos de prisão. Há múltiplos fatores que contribuem para esta situação, e nós próprios, a sociedade em geral, também tem um papel. Nós temos um atleta que ganha uma medalha de prata nos Jogos Olímpicos, depois nos próximos, todos queremos que ele ganhe a de ouro. E nos outros Jogos a seguir queremos que ele volte a ganhar a medalha de ouro. Na realidade, há centenas de pessoas em todo o mundo que estão a preparar-se a cada quatro anos para chegarem lá e ganharem aquela medalha de ouro. Nós também, muitas vezes, pressionamos demasiado os nossos atletas. Se pedem algo a um atleta que ele sente, a um determinado momento, que com as suas capacidades naturais não consegue obter, é lógico que esse atleta muitas vezes é metido num túnel que a única saída é utilizar substâncias proibidas ou então abandonar a competição, se ele na realidade tiver princípios éticos muito fortes que o impeçam de realizar esse tipo de coisas.
JA – É fácil arranjar este tipo de substâncias em Portugal?
LH
– Hoje em dia é extremamente fácil, pois tudo se vende através da Internet. É curioso que agora o problema das substâncias dopantes é também um problema de pessoas que têm o culto do corpo nos ginásios e que as utilizam para aumentar a sua massa muscular e melhorarem a sua imagem. Isto é um negócio tão lucrativo, com uma margem de comercialização muito grande, que até há máfias das drogas sociais que passaram para este tipo de tráfico. Há máfias do tráfico de armas que se passaram a dedicar a este tipo de negócio, porque em muitos países ainda não existe uma legislação forte como em Portugal, que dá pena de prisão. O risco compensa porque eles sabem que se forem apanhados a traficar armas, cocaína ou heroína têm uma pena de prisão, enquanto se for o tráfico desse tipo de substâncias, há determinados países onde isso não acontece ou onde as penas são mais leves.

JA – O consumo e o tráfico para o culto do corpo tem aumentado nos últimos anos?
LH
– Sem dúvida. A União Europeia preocupou-se com isso e entre 2010 e 2011 fiz parte de um grupo de trabalho onde estivemos a estudar e a desencadear investigação para saber qual era a situação daquele momento. Depois foi criado um grupo de trabalho para que fossem feitas medidas para combater este tipo de problema, que é grave do ponto de vista de saúde pública. A toma de substâncias dopantes no desporto não é um problema de saúde pública, pode por em risco a vida de alguns atletas mas o número de pessoas que praticam desporto de alta competição é um número muito restrito. O mesmo não acontece com essas pessoas que têm o culto do corpo. Está a tornar-se num problema de saúde pública.
JA – As redes sociais também podem estar a contribuir para o aumento do consumo para quem tem o culto do corpo?
LH
– Sim, como é lógico, assim como as modelo hiper magras do mundo da moda também levam a que as mulheres tenham estratégias de emagrecimento que põem em risco a sua vida com medicamentos e anorexia nervosa. Todos os meios de comunicação social têm um papel muito importante em termos de estratégias preventivas. Mas por outro lado, os meios de comunicação social ao divulgarem esses modelos de homens hiper musculados e mulheres hiper magras podem contribuir para a génese do próprio problema. Felizmente já existem modelos com outros corpos, pois foi o próprio mundo da moda que se apercebeu de situações gravíssimas de manequins que morreram. O problema dos homens hiper musculados é que a toma de esteroides anabolizantes causa uma dependência psíquica. Ou seja, a pessoa que começa a tomar nunca consegue parar e olha-se ao espelho e acha sempre que não está suficientemente musculada, o que leva a que se atinjam corpos que qualquer pessoa diga que é feio.
JA – Há alguns anos atrás denunciou problemas no controlo do doping no Brasil…
LH
– Trabalhei no Brasil durante dois anos, entre 2014 e 2016. O Brasil não tinha uma autoridade antidopagem e na altura quando houve a decisão de levar os Jogos Olímpicos para o Rio de Janeiro, o Comité Olímpico Internacional e a Agência Mundial de Antidopagem ficaram muito preocupados, porque aquilo era uma selva do ponto de vista da antidopagem. Foi assinado um acordo tripartido entre a Agência Mundial de Antidopagem, o Governo de Portugal e o Governo da República Federativa do Brasil, para o ajudar a montar a Autoridade Brasileira de Controlo de Dopagem (ABCD). Eu dei formação às pessoas em Portugal e depois em 2014 acabaram por me convidar para ir ajudar a montar a ABCD. O problema é que eu vim seis meses antes do que era expectável. Um mês antes dos Jogos Olímpicos há a queda da presidente Dilma Rousseff, entrou o Michel Temer e a partir desse momento com a entrada de um novo ministro do desporto as coisas começaram a degradar-se imenso. A pessoa que me levou para o Brasil foi demitida e começaram a saciar o nosso trabalho, a dificultar as viagens dos nossos oficiais do controlo de dopagem, a dificultar o transporte dos materiais para se fazerem os controlos e começou a haver um esquema entre o novo ministro com o Comité Olímpico do Brasil. Era uma estratégia para que não se fizessem controlos de dopagem fora de competição, porque eles sentiam que a estratégia que nós tínhamos montado estava a ser muito eficaz e o nosso grande objetivo era que o Brasil ganhasse muitas medalhas, mas que fossem limpas. Como o meu chefe foi demitido e eu vi que esta estratégia era impossível de derrotar, porque vinha de gente muito poderosa, antes que me despedissem eu demiti-me e vim para Portugal. Era contra o meu perfil ético continuar a trabalhar numa estratégia daquelas.
JA – E agora com o presidente Bolsonaro, como está a área do controlo do doping no Brasil?
LH
– Houve uma grande intervenção nessa altura, depois de vir embora, e informei a Agência Mundial de Antidopagem. Houve pessoas que tiveram de ser afastadas e felizmente, fruto disso, as coisas melhoraram. Não se pode dizer que estão no patamar que estavam quando foi criada a ABCD, porque essencialmente o que há é um subfinanciamento. Portanto se não houver dinheiro essas coisas não se podem fazer. Não é a situação ideal, mas com a dedicação dos técnicos que lá estão, alguns deles que foram formados por mim, tem se conseguido que o mínimo seja garantido.
JA – Recentemente ganhou um financiamento para um novo projeto de investigação…
LH
– Sou docente da Nova Medical School e decidimos apresentar um projeto que é muito simples: quase todos os atletas tomam suplementos nutricionais e muitos desses produtos estão contaminados com substâncias proibidas. Em alguns casos, essa contaminação é feita intencionalmente pelos próprios produtores, noutros casos não, mas acontece por restos de resinosos que permanecem nos suplementos. Aquilo que nós vamos investigar é qual a realidade do consumo de suplementos nutricionais e de ponderação dos riscos por parte dos nossos atletas de alta competição que são apoiados pelo Estado. Depois vamos também investigar se há evidencia de que os atletas que tomam suplementos nutricionais e que os tomam com o objetivo de aumentar o rendimento desportivo estão em maior risco de um dia virem a utilizar substâncias proibidas.

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