Entrar em Espanha por via terrestre só com teste negativo à Covid-19

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A partir de hoje, quem viajar de Portugal para Espanha por via terrestre terá de apresentar um teste negativo à covid-19, o certificado de vacinação ou uma prova de que está recuperado da doença, algo que até agora só era exigido a quem chegasse por via marítima ou aérea.

A medida que foi anunciada ontem, em comunicado, pelo Consulado Geral de Espanha em Portugal e entrou em vigor horas depois, não aplica a quem vive num raio de 30 quilómetros da fronteira.

Segundo o comunicado, Portugal passou a integrar a “lista de países ou áreas de risco” do governo espanhol, daí a mudança. A lista será atualizada se a situação portuguesa se alterar – refere o mesmo comunicado.

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Assim, a partir de hoje, todas as pessoas com 6 anos ou mais que cruzarem a fronteira terrestre de Portugal para a Espanha devem ter um dos certificados de saúde exigidos para passageiros que entram em Espanha por via aérea ou marítima”, diz o comunicado.

De acordo com o consulado, os viajantes poderão apresentar o resultado de um teste PCR ou de um teste de antigénio que esteja incluído na lista aprovada pela Comissão Europeia. “Os certificados de recuperação emitidos pela autoridade competente ou por um serviço médico serão aceites como válidos pelo menos 11 dias após a realização do primeiro teste diagnóstico com resultado positivo. A validade do certificado terminará 180 dias a partir da data de coleta da amostra. O certificado deve incluir, pelo menos, as seguintes informações: nome e apelido do proprietário, data e tipo do primeiro teste realizado e país emissor”, lê-se ainda.

Por outro lado, nenhuma medida deste tipo se aplica a viajantes que entrem em Portugal vindos de Espanha por via terrestre, não havendo assim reciprocidade de atitude por parte de Portugal.

Depois de vários meses de controlo temporário devido à pandemia de covid-19, a fronteira entre Portugal e Espanha reabriu a 1 de Maio. Esta segunda-feira, Espanha abriu as fronteiras a todos os viajantes vacinados contra a covida-19 na esperança de relançar o turismo, um sector chave para a economia do país.

Os que chegarem ao segundo maior destino turístico a nível mundial, depois da França, têm as fronteiras abertas se provarem estar imunizados com as doses completas de Pfizer, Moderna, AstraZeneca ou Janssen, autorizadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), ou as chinesas Sinopharm e Sinovac-Coronavac.

O regulamento publicado pelos Ministérios da Saúde e do Interior (Administração Interna), responsáveis pela saúde e controlo fronteiriço, estabelece que a vacinação completa tem que ter sido concluída até 14 dias antes.

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