Escolas de ténis começam a dar frutos em Monte Gordo

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Clube foi criado há 16 anos, mas as escolas, abertas a todos os escalões, começaram a funcionar há um ano

DOMINGOS VIEGAS

O Clube de Ténis Monte Gordo, criado há cerca de 16 anos, está com uma nova dinâmica, principalmente, desde a abertura das suas escolas de ténis, em setembro do ano passado, as quais proporcionam acesso a todos os escalões etários.

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O crescimento foi lento, ao início, mas, de acordo com os responsáveis, passado um ano de atividade já se vê o fruto do trabalho realizado. “Contamos com 23 alunos praticantes nos diversos escalões e esperamos duplicar a breve prazo esse número”, explica o presidente, Armando Rombinha.

Aquele dirigente mostra-se ainda orgulhoso pelo facto da maioria dos praticantes de ténis naquele clube de Monte Gordo ser do sexo feminino, já que “é uma modalidade que, no âmbito geral, tem poucas mulheres a praticar em relação ao número de homens”, explica.

Os responsáveis pretendem possibilitar, e facilitar, a prática do ténis a todos: “Para isso, estamos abertos, e com as escolas e as instalações, a funcionar diariamente, inclusivamente aos sábados, domingos e feriados”, sublinha Armando Rombinha.

O clube tem ainda protocolos com as unidades hoteleiras de Monte Gordo, o que “permite aos hóspedes terem preços muito atrativos” e “tem contribuído para que a ocupação dos campos seja diária, principalmente no verão”, explica o dirigente.
“Também temos sido base de treino para alguns jogadores que disputam o Nacional de Veteranos. E um dos nossos sócios foi campeão nacional, enquanto outros dois chegaram às semi-finais”, acrescenta.

Mas, de acordo com o dirigente, “existe um desequilíbrio entre a dinâmica do clube e as instalações”. É que o clube não tem instalações próprias e a sua atividade é desenvolvida nos campos de ténis que a autarquia possui na marginal de Monte Gordo, na zona poente da vila, e que foram cedidos mediante protocolo.

A juntar a algumas dificuldades que já se fazem sentir, nomeadamente a falta de ligação elétrica, que não permite praticar a modalidade ao princípio da noite, a deterioração dos campos e a necessidade de um espaço para balneários, surge agora mais uma preocupação: o projeto de requalificação da marginal de Monte Gordo, que abrange a área onde se localizam os referidos campos.

“Olhamos o futuro com alguma incerteza, mas acredito que a câmara municipal encontrará uma solução se tiver que retirar os campos daqui. Nunca usufruímos de um único cêntimo em termos de apoio financeiro autárquico, e até defendemos que os clubes devem ser autossuficientes. O único apoio que solicitamos é em termos logísticos e de infraestruturas, por isso acreditamos que a autarquia não se esquecerá de nós”, considera Armando Rombinha.

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