Escravatura abordada através da arte em Lagos

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A inauguração da exposição está marcada para o próximo sábado, 18 de novembro, às 18h00, no Armazém Regimental de Lagos, seguindo depois a visita para a exposição na galeria Lar

“Abordar o tema da escravatura através de uma visão contemporânea, através da reflexão da diversidade cultural dos países outrora colonizadores e colonizados, e as suas influências na criação de uma miscigenação global e plural, questionando e identificando as raízes desse processo”, é o principal objetivo do “Roots”, uma residência artística do LAC – Laboratório de Atividades Criativas, em Lagos.

Esta associação cultural, formada em 1995, tem sede na antiga cadeia de Lagos. E é lá, precisamente, que os artistas convidados El Conguito (França), Kwame Sousa (S. Tomé e Príncipe), Mikko Angesleva (Finlândia), Valdemar Doria (S. Tomé e Príncipe) e M-PeX (Portugal) desenvolvem o seu trabalho artístico.

A inauguração da exposição está marcada para o próximo sábado, 18 de novembro, às 18h00, no Armazém Regimental de Lagos, seguindo depois a visita para a exposição na galeria Lar.

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Segundo os promotores, “Roots” parte da descoberta, em 2009, de um “cemitério” de antigos escravos – tratando-se na realidade de uma “lixeira” com 155 esqueletos amontoados uns sobre os outros no vale da Gafaria. O LAC decidiu, então, levar a cabo este projeto, convidando artistas das artes plásticas, música, dança e performance para, em residência artística, desenvolverem “um trabalho que tenha como ponto de partida a realidade esclavagista, sendo estes livres para desenvolverem o seu trabalho, individual ou coletivamente”.

NC|JA

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