“Escrever para quase tudo”: Rui Cardoso Martins nos “Discursos Directos” da Biblioteca de Loulé

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A Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé, acolhe no próximo dia 20 de fevereiro, pelas 21h00, mais uma sessão de “Discursos Diretos”. Conhecer o percurso premiado e multifacetado da escrita de Rui Cardoso Martins é a proposta deste serão.

Já no dia 21 de fevereiro, o autor estará em duas escolas do Concelho para falar com os alunos de secundário e 3º ciclo sobre “Guião para cinema e para TV” e “Jornalismo e Cinema”.

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«Três escritores que eu admiro (dois já morreram) cercaram-me para saber quando é que saía o livro que eu não estava a escrever. Mais tarde o jornal em que eu começara como jornalista convidou-me para uma grande viagem na condição de “escreveres como escritor”.

Escrevo romances, contos, crónicas, reportagem, teatro, cinema, televisão, comédias e tragédias.

Escrevo contra a maldade e a ignorância que estão dentro de mim. Escrevo porque tenho muitos amigos e alguns deles são um pouco malucos. Escrevo porque viajei e vi injustiça e sofrimento… mas acredito que o humor é aprofundar, não aligeirar. Escrevo contra as pessoas parvas. E pelos vivos e pelos mortos, as pessoas vivem e de repente morrem-nos.» (Rui Cardoso Martins).

Nascido em Portalegre, em 1967, Rui Cardoso Martins é escritor, cronista e argumentista. Escreveu os romances E Se Eu Gostasse Muito de Morrer (2006), Deixem Passar o Homem Invisível (Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores APE, 2009), Se Fosse Fácil Era Para os Outros (2012) e O Osso da Borboleta. (2014). Repórter na Fundação do Público (cerco de Sarajevo, eleições na África do Sul, etc.) e cronista com dois prémios Gazeta por Levante-se o Réu. Também com esta obra foi o vencedor, em 2016, do Grande Prémio de Literatura Crónica e Dispersos Literários, da Associação Portuguesa de Escritores com o patrocínio da Câmara Municipal de Loulé.

A crónica Levante-se o Réu é, desde 2016, publicada aos domingos no Jornal de Notícias (JN).

Rui Cardoso Martins é também cronista nas manhãs de quarta-feira na Antena 1, na rubrica O Fio da Meada.

Foi cofundador de Produções Fictícias e coautor dos históricos programas de humor Contra-Informação, Herman Enciclopédia, Conversa da Treta, O Filho da Treta. É o argumentista de Zona J e do último filme de Fernando Lopes, Em Câmara Lenta. É autor da peça António e Maria, com base na obra de António Lobo Antunes, e autor do argumento da longa-metragem A Herdade, realizado por Tiago Guedes. Está traduzido em várias línguas.

A iniciativa tem entrada livre.

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