Escritórios da Liscont e do porto de Lisboa foram alvo de buscas

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O Ministério Público e a PJ realizaram esta sexta-feira buscas às sedes da APL e da empresa Liscont, do grupo Mota-Engil.

A Liscont adiantou em comunicado à TSF que a PJ pediu um conjunto de documentos relacionados com o contrato de concessão, do Terminal de Contentores de Alcântara.

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No documento, a empresa do grupo Mota Engil garante ainda que foi dada toda a colaboração às autoridades e faz saber que continua «disponível para cooperar no esclarecimento de todo e qualquer aspecto relacionado com este contrato».

Também a Administração do Porto de Lisboa revelou à TSF ter fornecido todos os elementos que foram pedidos pelo Ministério Público nas buscas que começaram logo pela manhã.

A TSF tentou ainda confirmar a visita da PJ e do Ministério Público à sede do Instituto de Portos de Transportes Maritimos, mas até agora sem sucesso.

No entanto, a edição online do semanário SOL garante que também aí foram feitas diligências no âmbito do chamado “Caso dos Contentores”.

Em causa estão suspeitas de favorecimento na renovação do contrato de exploração do terminal de Alcântara, em Lisboa, um contrato que foi assinado há dois anos entre a administração do porto de Lisboa e a Liscont.

A investigação começou no ano passado, depois de uma auditoria do Tribunal de Contas que concluiu que o contrato não defendia o interesse público e que era um mau negócio para o Estado e um mau exemplo de gestão financeira do sector público.

O contrato atribuia à Liscont o alargamento do período de exploração do terminal por mais 27 anos, sem ter havido concurso público.

Conhecidos os contornos do negócio, o Ministério Público interpôs uma acção que levou o Tribunal Administrativo de Lisboa a decretar a anulação do contrato.

Na Assembleia da República o caso também gerou polémica com os partidos da oposição a revogarem o decreto-lei do Governo.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Vamos ver se alguem vai ser preso desta vez. Havera sempre alguem (politico) atras disto. Normalmente nao conseguem nada. Mas concordo com o comentario do manuel 11. Toda a equipa do socrates vai ficar atras das grades pelo menos uns 15 anos se as buscas fossem no gabinete do socrates.

  2. Falta agora as noticias referente ás casas que andam a penhorar às pessoas e o preço que são vendidas ,são 85 por dia para pagar ao fisco dizem eles .

    MAS OLHE QUE NÃO ,É DECLARADO UM PREÇO MAS VENDIDAS POR OUTRO

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