A partir da próxima sexta-feira, e até 03 de março, vai estar patente ao público na Galeria de Arte do Convento Espírito Santo, em Loulé, a exposição de escultura “Na ausência do Corpo. Histórias de outras idades”, de Rui Matos.
Trata-se de uma mostra de 12 trabalhos em ferro em que, segundo o artista, “a escultura é feita de sentimentos”.
“Desenhar no espaço tridimensional. Não construir um corpo ou um edifício, mas um espaço imaginário. A finalidade não está no objeto, mas no ato de projetar, delimitar, organizar, dirigir”, considera.
Rui Matos nasceu em Lisboa, em 1959, mas vive e trabalha próximo de Sintra. Frequentou o Curso de Escultura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, entre 1980 e 1987 e, em 1993, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.
A sua primeira exposição individual foi em 1987, em Lisboa, com esculturas em ardósia. Seguiu-se, em 1989, “Mediterrâneo” com Isabel Augusta (Cooperativa Árvore, Porto) e “Primeira Ilha” (Galeria de Colares), com esculturas em bronze fundido.
A sua primeira exposição com trabalhos em pedra teve lugar em 1991 – “Enormidade, Sequência e Naufrágio” (Galeria Carvalho e Araújo, Braga), seguindo-se “Transformações – Relatos Incertos” (Galeria Cubic, Lisboa), “Objetos de Memória” (Giefarte, Lisboa) e “Histórias incompletas” (Galeria Cubic, Lisboa).
Em 2008, começou a trabalhar o ferro, apresentando as exposições “A Pele das Coisas” (Teatro Camões, Lisboa), “Transformo-me naquilo que toco” (Giefarte, Lisboa), ”Por dentro” (Fundação Portuguesa das Comunicações) e “Transmutações” (Sá da Costa, Lisboa).
Realizou diversas intervenções e obras públicas, como é o caso do “Monumento à Revolta dos Marinheiros de 1936”, em Almada, “Monumento à Água” na Escola Secundária de São Pedro do Sul, escultura alusiva ao poeta João Ruiz Castelo-Branco, no Parque dos Poetas em Oeiras, escultura pública na Estrada do Guincho, junto à Boca do Inferno, em Cascais, ou o Monumento a Luís de Camões com Clara Menéres, em Paris.
A exposição “Na ausência do Corpo. Histórias de outras idades” inaugura a 12 de janeiro, pelas 18h00. Pode ser visitada de terça-feira a sexta-feira, das 09h30 às 17h30, e aos sábados, das 09h30 às 16h00. A entrada é livre.