Mais de 200 especialistas debatem em Silves (Algarve), a relação entre a “arqueologia e outras ciências” para o aumento da preservação e valorização do património, no 8.º Encontro de Arqueologia, a decorrer naquela cidade algarvia.
Organizado conjuntamente pela Câmara de Silves, Instituto Tecnológico e Nuclear, Universidade do Algarve, Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico e Direcção Regional de Cultura do Algarve, o encontro decorre pelo oitavo ano consecutivo, durante três dias, com a participação de técnicos de diversos países europeus.
“Pretende-se divulgar trabalhos que tenham subjacentes estratégias de interdisciplinaridade, que promovam o debate científico relativo a problemáticas com a actividade no contexto geográfico do Algarve, e sensibilizar para a promoção social da arqueologia”, disse à Lusa Sandra Moreira, da organização.
“A ciência tem um papel cada vez mais importante dentro da arqueologia”, observou Sandra Moreira, destacando “o aumento de temáticas distintas como forma de modernizar o trabalho arqueológico”.
Aquela responsável acrescentou que o Encontro de Silves, “é dos únicos cujas atas são publicadas, constituindo uma mais-valia para a atividade”.
Museografia Arqueológica, Geoarqueologia e Geofísica, Datações Absolutas, Arqueobotânica, Arqueozoologia, Bioantropologia, Arqueometalurgia e Estudos de Proveniência, são algumas das temáticas abordadas nesta oitava edição do certame, que decorre no Pavilhão da Fissul, em Silves.
No sábado, realiza-se um mini curso de Antropologia Biológica, que possibilitará aos profissionais e estudantes de arqueologia e antropologia, aprofundar os conhecimentos na área da Arqueotanatologia.
O encerramento do 8.º Encontro de Arqueologia de Silves está marcado para sábado, às 13:00, após o debate e leitura das conclusões.
AL/JA