Estados Unidos tentam conter onda de ataques provocada por filme anti-Islão

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A onda de ataques gerada por um filme anti-Islão, que dura mais de uma semana, levou o Departamento de Estado norte-americano a mobilizar-se para retirar da internet o vídeo. Paralelamente, membros do governo fazem apelos em emissoras de televisão. No Paquistão, as autoridades norte-americanas divulgaram uma mensagem, de 30 segundos, dissociando a imagem do governo dos Estados Unidos do filme, produzido no país.

A mensagem dos norte-americanos foi divulgada em sete emissoras de televisão do Paquistão e custou cerca de 70 mil dólares. A iniciativa não impediu a ocorrência de confrontos no país. Só ontem (21) dois cinemas foram incendiados em Peshawar. As autoridades acreditam que os incêndios foram criminosos e causados pela onda de violência gerada pelo filme anti-Islão.

A segurança foi reforçada hoje nas principais cidades do Paquistão. Em Islamabad, uma das principais cidades paquistanesas, um protesto em frente à representação diplomática norte-americana deixou mais de 50 feridos.

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Desde a semana passada, a divulgação do filme que satiriza o poeta Maomé e o islamismo tem provocado ataques e protestos em vários países, principalmente nas nações de maioria muçulmana. Em Benghazi, na Líbia, o embaixador norte-americano Chris Stevens e três funcionários foram mortos durante ataque ao Consulado dos Estados Unidos.

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