Este domingo há caminhada para exigir requalificação estrutural da EN 125

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(Foto: Lídia Palma)

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Trabalhos de reparação começaram esta semana, mas os utentes querem as obras estruturais prometidas há vários anos

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O Movimento de Cidadania dos Utentes da EN125 – Sotavento organiza, este domingo, Dia de Portugal, a partir das 10h00, uma marcha para exigir a requalificação estrutural da EN125 entre Olhão Nascente e Vila Real de Santo António. A ação realiza-se entre a rotunda de Vila Nova de Cacela e o entroncamento da Retur, num total de 5 quilómetros.

A organização explica que quem quiser participar deverá fazê-lo a pé ou de bicicleta, vestindo uma t-shirt preta como “símbolo do luto em que o Sotavento vive, devido ao constante e vergonhoso desrespeito e esquecimento que temos vindo a ser alvos desde há mais de uma década por parte dos sucessivos governos”.

Obras de urgência começaram esta semana

Entretanto, a Infraestruturas de Portugal (IP) iniciou na segunda-feira trabalhos de reparação na EN 125.

“Como anunciado no final do mês passado, a IP dá agora início a um conjunto de intervenções de emergência, no sentido de corrigir as patologias identificadas nesta estrada”, explica a IP, que continua sem indicar datas para o início das obra de requalificação prometidas há vários anos pelo Governo.

Enquanto a verdadeira requalificação não arranca, a IP avançou com estas “obras urgentes” que incluem trabalhos num troço com 38,157 quilómetros, entre Olhão (PK 114,6) e o limite do concelho de Vila Real de Santo António (PK 152,757), atravessando os concelhos de Olhão, Tavira, Vila Real de Santo António e Castro Marim.

A empreitada tem um prazo de execução de 45 dias e “permitirá a sua conclusão antes do período do Verão, assegurando uma importante melhoria das condições de conforto e segurança para as populações da região, bem como dos milhares de turistas que procuram o Algarve para gozo das suas férias”, refere a IP.

“A concretização destas intervenções de reparação irá permitir a reposição das condições de segurança e circulação nestas vias, mitigando as atuais carências existentes ao nível da mobilidade e que serão resolvidas pelas intervenções de requalificação a executar pela Infraestruturas de Portugal, assim que for legalmente possível com a materialização da transferência das vias”, conclui a IP.

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