Este ano, o Dia Nacional do Estudante coincide com os 60 anos desde a crise estudantil de 1962 e, seis décadas depois, os estudantes voltam a sair à rua, já não para combaterem a ditadura, mas “carregados” de reivindicações para um ensino superior melhor.
Com duas manifestações agendadas para Lisboa e uma vigília, todos os caminhos vão dar à Assembleia da República, onde se deverão concentrar centenas de estudantes do ensino superior durante a tarde.
O segundo protesto foi convocado pelo movimento Académicas, constituída pelas associações académicas da Universidade dos Açores, Algarve, Aveiro, Beira Interior, Coimbra Évora, Madeira, Minho e Trás-os-Montes e Alto Douro.
Já à noite, a frente do parlamento será palco de uma vigília promovida pela Federação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico, pelas 22:00, de homenagem às vítimas da guerra na Ucrânia.
Além destas ações de rua, as associações representativas dos alunos nas faculdades estão a promover debates, ‘workshops’ e convívios para assinalar o Dia Nacional do Estudante.
Entre os mais novos, a luta acontece junto às escolas, com concentrações previstas em escolas secundárias por todo o país para pedir melhores condições.
Os alunos da Escola Secundária Tomás Cabreira, em Faro, protestam pela realização de obras na escola, pedindo também mais psicólogos e funcionários.