Estudo indica que dois em cada três utilizadores da internet já foram afetadas

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Dois em cada três utilizadores da internet já foram vítimas de cibercrime, mas como a maioria não acredita que os criminosos alguma vez sejam levados à Justiça estes delitos são poucas vezes comunicados à polícia.

Estas são algumas das conclusões de um estudo realizado no início do ano envolvendo mais de sete mil pessoas de vários países (incluindo Portugal) e que foi divulgado hoje em Lisboa.

O “Relatório Norton de Cibercrime: o impacto humano” revela que 65 por cento dos utilizadores da internet já foram vítimas de cibercrimes, que vão desde fraudes on-line de cartões de crédito, vírus informáticos a roubo de identidade.

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Os chineses são as principais vítimas (83 por cento), seguidos dos brasileiros e indianos (ambos com 76 por cento). Em quatro lugar surgem os norte-americanos. Perante este cenário, apenas três por cento dos inquiridos têm fé que nunca serão uma das vítimas.

Oito em cada dez pessoas não acreditam que os cibercriminosos sejam alguma vez levados à Justiça e, por isso, a maioria acaba por se sentir impotente e não reagir: “Menos de metade (44 por cento) comunicou o crime à polícia”, releva o relatório, que avança que são precisos, em média, 28 dias para resolver um crime desta natureza.

O estudo aborda ainda os “pequenos crimes” ou “mentiras inocentes” praticadas contra amigos, família, entes queridos e empresas.

“Praticamente metade dos inquiridos pensa que é legal descarregar uma única faixa de música, um álbum ou um filme sem pagar. Vinte e quatro por cento acredita ser legal ou perfeitamente inocente visualizar secretamente os emails ou histórico de navegação de outra pessoa”, refere o documento.

Ao analisar o impacto emocional do cibercrime, o relatório conclui que as reações mais fortes das vítimas são sentirem-se zangadas (58 por cento), irritadas (51 por cento) e enganadas (40 por cento).

“Em muitos casos, as pessoas culpam-se a si próprias por terem sido atacadas”, conclui o estudo.

AL/JA

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